sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Hoje na História: espanhol "Cabeza de Vaca" chega às Cataratas do Iguaçu

Cataratas do Iguaçu - PR
(http://www.cataratasdoiguacu.com.br/portal/Fotos.aspx)

No dia 31 de janeiro de 1542 o conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca descobriu as Cataratas do Iguaçu, beleza natural localizada na Cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Historicamente, ele foi o primeiro europeu a encontrar o conjunto de aproximadamente 275 quedas de água no Rio Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e a Argentina. Com uma área de 250 mil hectares, as Cataradas são consideradas Patrimônio da Humanidade. O nome Cataratas do Iguaçu tem origem tupi-guarani e significa “água grande”. De acordo com a lenda, um deus queria se casar com uma bela mulher chamada Naipi, que fugiu em uma canoa com seu amante mortal Tarobá. Com raiva, o deus cortou o rio, criando as cachoeiras e condenando os amantes a uma queda eterna.

Fonte: http://hojenahistoria.seuhistory.com/espanhol-cabeza-de-vaca-descobre-cataratas-do-iguacu#sthash.3tfsaIiO.dpuf

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Humanidade sabe mais sobre Marte do que sobre a Fossa das Marianas

É verdade: nosso conhecimento sobre o planeta vermelho é maior do que o que já sabemos até hoje sobre esse abismo no fundo do mar. A Fossa das Marianas é o lugar de maior profundidade conhecida do oceano: aproximadamente 11 mil metros no fundo do Pacífico. Para termos uma ideia do que ela representa, o ponto mais alto da Terra, o Monte Everest, tem 8.850 metros de altura e se ele fosse colocado no fundo das Marianas, ainda seriam necessários mais de 2 mil metros para alcançar a superfície. As dificuldades para estudá-la continuam imensas: A pressão na maior profundidade do oceano é de mais de 5 toneladas por centímetro quadrado, ou seja, cerca de mil vezes a pressão na superfície terrestre. Sem falar que a visibilidade na água diminui com a profundidade. Numa água límpida, ao meio dia, a luz solar diminui 10% a cada 75 metros de profundidade. A apenas 750 metros já há uma escuridão total.

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Com informações de: Eco4u.
Fonte:http://charlezine.com.br/sabemos-mais-sobre-marte-sobre-fossa-das-marianas/

Cowboy da Marlboro morre por insuficiência respiratória

Eric Lawson morreu no dia 10 de janeiro; doença está relacionada ao tabagismo


Eric Lawson atuou em campanhas da Marlboro na década de 1970 Foto: Reprodução

O ator Eric Lawson, que interpretou um cowboy nos anúncios da marca de cigarros Marlboro na década de 1970, morreu no dia 10 de janeiro por insuficiência respiratória relacionada ao tabagismo, segundo informações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal Daily Mail. Lawson tinha 72 anos e faleceu em casa, em San Luis Obispo, na Califórnia.
De acordo com a publicação, o ator fumava desde os 14 anos e participou dos anúncios da empresa entre 1978 e 1981. Durante a carreira, Lawson atuou em seriados como As Panteras e Baywatch. Em entrevista ao jornal, a esposa do ator afirmou que ele manteve o hábito de fumar até ser diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crônica – nome de uma coleção de doenças pulmonares que incluem bronquite crônica e enfisema. Além da mulher, Lawson deixa seis filhos, 18 netos e 11 bisnetos.
Fonte:http://economia.terra.com.br/cowboy-da-marlboro-morre-por-insuficiencia-respiratoria,e24fdc678a3d3410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

domingo, 26 de janeiro de 2014

Primeiro computador pessoal acessível, Macintosh completa 30 anos

A chegada do primeiro Macintosh, com 128 k de memória, por US$ 2.500 tornou os computadores mais acessíveis à população, principalmente pelas facilidades como o uso do mouse

Macintosh 128k

Muito antes da invenção do Iphone e do Ipad, a Apple revolucionou o mundo dos computadores com o lançamento do Macintosh. Antes da apresentação do "Mac", em 24 de janeiro de 1984, os computadores eram máquinas caras e de uma linguagem quase incompreensível. Contudo, a chegada do primeiro Macintosh, com 128 k de memória, por US$ 2.500 tornou os computadores mais acessíveis à população, principalmente pelas facilidades como o uso do mouse.
Antes do Macintosh, a Apple já vendia o Lisa, que trazia inovações como mouse, mas custava cerca de US$ 10 mil. A meta original da Apple era vender o Mac por US$ 500, mas ele foi inflacionado quando Steve Jobs resolveu tomar conta do negócio e criar o "computador perfeito".
O 128 k faz sucesso - 50 mil unidades são vendidas nos primeiros 100 dias -, mas o modelo tem como problema a falta inicial de software. Em 1985, ano em que a Microsoft lançou o primeiro Windows, 500 mil Macs foram vendidos. Graças à possibilidade de ver na tela uma reprodução aproximada do que seria impresso, o Mac era capaz de substituir caríssimos sistemas fechados e agilizar os métodos convencionais de produção gráfica. Estava inaugurada a revolução do Desktop Publishing, que rendeu anos de margens de lucro exorbitantes para a Apple.
Mac Plus
Já em 1986, após uma crise na companhia que culminou com a saída de Steve Jobs, o Macinstosh voltou a ser sucesso com a criação do modelo Plus, que sai de fábrica com 1 MB de RAM e podendo ser expandido para 4MB. O sucesso é tão grande, que em março de 1987, a Apple vende o milionésimo Macintosh.
Em 1987, surge o Macintosh II, que é o primeiro modelo com CPU separada do monitor.
Outra inovação do Mac foi a capacidade de utilização de disquetes de 1,4 MB. Em 1989, a Apple tenta inovar e criar o primeiro Macintosh portátil, mas o peso de 8 kg frustra um pouco a ideia de que o modelo podia ser carregado.
Macintosh Portable
Anos depois, em 1992, na briga com os PCs a Apple lança 19 modelos de Macs, entre as linhas LC, Centris, Quadra e PowerBook. Um modelo de Centris dura apenas três meses do lançamento à descontinuação. A Apple é acusada de "estufar" o canal de vendas, contando máquinas entregues para revendas e devolvidas como máquinas vendidas.
O ano de 1995 não foi bom para o Mac, principalmente por causa do lançamento do Windows 95, o que diminui consideravelmente as diferenças entre os PCs e os Macs. No ano seguinte, a Apple cai com um prejuízo de quase US$ 800 milhões no primeiro trimestre. A crise acabou apenas em dezembro de 1997, ano em que Steve Jobs se torna CEO interino da empresa.
Em 1998, a Apple lançou o computador que é símbolo da volta por cima da empresa: o iMac. Colorido, curvilíneo, totalmente diferente dos PCs beges. Durante meses, é o computador mais vendido nos EUA. Em setembro do ano seguinte, a empresa lançou o iBook, o primeiro laptop da história não direcionado a executivos milionários. Junto com ele estreia a internet sem fio.
Macintosh Graphite G4
Em julho de 2000 é lançado o G4 Cubo, que embora tenha uma proposta diferente, não teve sucesso comercial. Em junho de 2003 chegam os Power Macs G5 - classificado pela Apple como o mais rápido computador pessoal já fabricado até então.
A terceira geração dos notebooks derivados do Macintosh chega às lojas em janeiro de 2006: os MacBook Pro. Embora fisicamente parecidos com os antecessores PowerBook G4, eles agora carregam processadores Intel. Mais leves e com novo sistema operacional, os PowerBook são atualizados na metade de 2007.
A linha de sucessão do Mac continua em 2008 com o lançamento do notebook MacBook Air. Steve Jobs anuncia durante a Macworld Conference ter criado o notebook mais fino do mundo até aquela data.
Fonte:http://tecnologia.terra.com.br/primeiro-computador-pessoal-acessivel-macintosh-completa-30-anos,c7880d98360c3410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

'Rolezinhos' são realidade há anos em shoppings dos EUA

Shopping nos EUA (AP)
Nos EUA, grupos têm organizado flash mobs em shopping centers; episódios muitas vezes terminam em confrontos.
Um encontro de adolescentes, convocado pelas redes sociais, realizado dentro de um shopping center - e que acabou em confusão e confrontos com a polícia.
A descrição, que poderia servir para um "rolezinho" em São Paulo, é na verdade de um "flash mob" ocorrido em 26 de dezembro no Brooklyn, em Nova York.
Assim como no Brasil, esses episódios têm despertado debates sobre o papel dos shopping centers, o direito de se reunir no local e as motivações desses jovens.
No Brooklyn, o Kings Plaza Shopping Center foi palco de um encontro de ao menos 300 jovens, convocados pelas redes sociais. Testemunhas disseram à imprensa local que eles gritavam, empurravam transeuntes e roubaram lojas. O shopping acabou fechando as portas por uma hora, informa o New York Post.
No dia seguinte, menores de idade não acompanhados de adultos foram barrados do local, despertando críticas dos que se sentiram tolhidos pela medida - e que queriam apenas fazer compras - e elogios dos que temiam novas cenas de confusão.
Dezenas de incidentes parecidos ocorreram em outras cidades americanas nos últimos anos. Em Chicago, em abril passado, centenas de jovens se juntaram no centro da cidade, convocados pelas redes sociais, e o episódio acabou em briga; a imprensa americana traz relatos parecidos de "flash mobs" realizados no mesmo mês no centro da Filadélfia e, em 2012, em uma loja do Walmart em Jacksonville, na Flórida.
Em 2011, também na Filadélfia, a prefeitura estabeleceu um toque de recolher para adolescentes, impedidos de ficar nas ruas após as 20h ou 22h (dependendo da idade dos jovens), na tentativa de evitar os encontros.
Não está claro se esses "flash mobs" em questão foram organizados com fins violentos, mas a maioria das reuniões - assim como no Brasil - ocorreu pacificamente.

'Formas de se expressar'

Um episódio do tipo ocorrido em agosto de 2011 em Kansas City - e que resultou em três jovens feridos a tiros - levou um grupo de acadêmicos do Consórcio Educacional da cidade a pesquisar o fenômeno.
Após entrevistar 50 dos adolescentes que participaram do episódio, em 2012, uma das conclusões foi a de que os jovens "estão buscando formas de se expressar enquanto se conectam com outros (pela internet)" - e que qualquer ação oficial para lidar com o fenômeno deve levar isso em conta.
"Os jovens se envolveram em 'flash mobs' para se expressar, chamar atenção, serem vistos e lembrados e se expressarem", diz a pesquisa.
Além disso, afirmam os pesquisadores, esses jovens estão "entediados" - e sua interação no mundo digital, onde os "flash mobs" são organizados, é uma importante forma de diminuir o tédio.
Por isso, toques de recolher como os implementados nos EUA terão pouca eficácia se não forem combinados "com atividades alternativas, acessíveis e divertidas" e incentivos a "flash mobs do bem", sem atitudes violentas.
Ao mesmo tempo, muitos desses jovens também lidam com limitações econômicas, moram em bairros violentos ou negligenciados e se queixaram que só foram parar no noticiário quando ocuparam espaços centrais de Kansas City.

Questões sociais

O debate americano tem se estendido também para questões raciais e sociais.
New York Times destacou que a maioria dos jovens que participaram de um "flash mob" na Filadélfia em 2010 eram negros, de bairros pobres, e agiram em bairros predominantemente brancos.
Em contrapartida, críticos dizem que a polícia alvejou sobretudo jovens negros quando agiu para conter distúrbios.
A ONG Public Citizens for Children and Youth, de apoio à juventude da Filadélfia, levantou na época a possibilidade de episódios do tipo serem uma consequência no corte de verbas a programas sociais que mantinham os jovens ocupados após as aulas.
"Precisamos de mais empregos para os jovens, mas programas pós-aulas, mais apoio dos pais", disse a ONG ao New York Times.
Articulistas também debatem - assim como no Brasil - o papel dos shopping centers em subúrbios dos EUA, alegando que faltam espaços públicos comunitários, e citam a desilusão geral dos jovens com outros tipos de engajamento político ou social.
"É um grupo de jovens que sente raiva e impotência, e tenta obter um senso de poder", disse à CNN o psicólogo Jeff Gardere.