quarta-feira, 30 de abril de 2014

Famosas fotografias históricas... E onde eles estão agora?

Uma imagem vale mais que mil palavras é verdade", mas isso nunca conta toda a história... Estas fotografias e as histórias por trás de cada uma delas é simplesmente fascinante.

A "garota afegã" é um dos retratos mais famosos que o mundo já viu. Sua aldeia tinha acabado de ser bombardeada, seus pais foram mortos, e ela caminhou através das montanhas para chegar ao campo de refugiados. Ela apareceu na capa da National Geographic em junho de 1985. A NatGeo tem milhares de cartas de pessoas que queriam enviar dinheiro, alguns queriam adotá-la, e muitos queriam até se casar com ela. A foto acabou sendo nomeada pela NatGeo como a fotografia mais reconhecida em sua história.
Dezessete anos depois, Steve McCurry decidiu procurá-la e, finalmente, encontrou-a depois de uma longa pesquisa e várias investigações. Seu nome é Sharbat Gula. Ela vive nas montanhas de Tora Bora, com o marido e três filhos.
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Em 8 de junho de 1972, Nick Ut estava tirando fotos do lado de fora da vila de Trang Bang, Sul do Vietnã. Kim Phuc, de 9 anos de idade,  saiu com sua família quando aviões sul-vietnamitas os confundiram com soldados. Suas roupas haviam sido queimadas. Da esquerda para a direita: os irmãos Phan Thanh Tam, Phan Thanh Phouc, Kim Phuc, e seus primos Ho Van Bon e Ho Thi Ting.
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Quando ela era adolescente, Kim Phuc foi aceita na faculdade de medicina, mas foi forçada a sair pelo regime comunista. Em 1982, o primeiro-ministro do Vietnã conseguiu fundos para ela estudar em Cuba. Em 1997, ela criou a Fundação Kim Phuc, que forneceu assistência médica e psicológica a crianças vítimas de guerra. Agora, ela é médica, esposa e mãe de dois filhos e reside no Canadá.
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Ninalee Craig é a mulher nesta fotografia lendária "American Girl in Italy" feita por Ruth Orkin, em 1951. Ninalee disse: "Algumas pessoas querem usá-lo como um símbolo do assédio das mulheres, mas isso é o que nos fez vir a lutar todos esses anos. Não é um símbolo de assédio. É um símbolo de uma mulher se sentindo muito bem!" De volta em 1951, ela tinha 23 anos, tinha acabado de largar o emprego e passou mais de 6 meses viajando pela França, Espanha e Itália por conta própria, algo que poucas mulheres naquela época faziam.
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Hoje, Ninalee Craig tem 86 anos e é avó de dez e bisavó de sete. Ela mora em Toronto, Canadá, com seu marido. Aqui ela está usando o mesmo xale que usava na famosa fotografia.
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"O bebê Nirvana", fotografado por Kirk Weddle, é uma das mais famosas capas de álbuns da história musical.
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O bebê Nirvana tem agora 22 anos de idade. Seu nome é Spencer Elden, e ele é um estudante de arte no Art Center College of Design. Seus pais foram pagos por US$ 200 pela fotografia original. Spencer diz que ainda é apresentado a pessoas como o "bebê Nirvana".
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"Espere por mim, papai" é uma das fotografias mais famosas da Segunda Guerra Mundial. Foi tirada em 1940 em Westminster, Canadá, quando Claude Dettloff marchava para a guerra. Warren Bernard. de 5 anos de idade, fugiu de sua mãe para dar um último adeus a seu pai. Esta fotografia foi destaque na revista Life.
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Hoje Warren tem 79 anos e vive com sua esposa Ruby em Tofino. Ele tem três filhos e três netos.
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Cinco amigos foram fotografados por Ringo Starr durante a primeira primeira viagem dos Beatles para os EUA em 1964. Os adolescentes tinham fugido da escola para perseguir os garotos de Liverpool enquanto eles estavam na cidade. Bob Toth disse que foi suspenso da escola por 3 dias. No entanto, 40 anos depois, seu diretor admitiu que tinha sido uma "boa ideia". Da esquerda: Bob Toth, Gary Van Deursen, Suzanne Rayot, Arlene Norbe e Charlie Schwartz.
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A foto foi recriada em 2013 depois de Ringo Starr pedir detalhes dos cinco adolescentes no Chevrolet Impala que registrou com sua câmera pessoal. A viagem para reuni-los foi organizada pela NBC.
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Fonte: http://www.blogblux.com.br/ em http://www.tonmuller.net/2014/04/famosas-fotos-historicas-e-onde-eles.html#sthash.BsbXaP1J.dpuf

terça-feira, 29 de abril de 2014

Não somos macacos

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Publicado na Placar
Sagaz a atitude de Daniel Alves ao comer a banana atirada por torcedores racistas na Espanha. Admirável também o apoio de seu companheiro Neymar.
Dois jogadores da expressão de Daniel Alves e Neymar, admirados tanto na seleção quanto no Barcelona, manifestando-se publicamente contra o racismo, têm um peso enorme.
O Brasil e o esporte carecem de um ídolo negro que tome partido, que não seja apenas espectador da realidade que o cerca e o oprime por causa de sua cor.
Mas há uma distorção na campanha lançada por Neymar, com fotos e vídeo nas redes sociais: #SomosTodosMacacos
O mote é não levar atos de racismo tão a sério, brincar com o preconceito até que o agressor se canse das ofensas.
Não se deve, em nenhuma hipótese, banalizar a discriminação racial. O troco de Daniel Alves foi sanguíneo, sarcástico, mas precisa de um discurso forte e incisivo para complementá-lo.
Eu não sou macaco. Nós não somos macacos. Ninguém merece ser chamado de macaco sob o estigma da segregação racial. Isso é grave e nunca pode ser relativizado.
Será que Tinga, do Cruzeiro, deveria ter dado de ombros aos grunhidos racistas que seguiram seus passos no Peru e deixado pra lá? Ou que o árbitro Márcio Chagas, vítima de racismo no Rio Grande do Sul, não teria sido radical ao abandonar a carreira depois do episódio?
No mundo ideal, quanto menos falarmos sobre racismo, mais teríamos avançado como sociedade. Porém, definitivamente, estamos muito longe desse mundo ideal.
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Enquanto isso, temos de protestar, sim, contra o racismo, a segregação, a discriminação racial. Gritar com todas as vozes e instrumentos diante de atos asquerosos como os sofridos recentemente por Neymar, Daniel Alves, Tinga, Arouca e Márcio Chagas.
Só tiramos “o peso” do racismo quando o combatemos com vigor, quando admitimos que não alcançamos a era da democracia racial e, principalmente, cobramos sanções severas a quem enxerga o negro como um estranho, um bicho, não como ser humano.
Entendo a ironia, mas a luta contra mais de um século de menosprezo vai muito além. Ignorar o preconceito ou debochar da estupidez do torcedor que atira uma banana ao gramado é dar as costas ao nosso passado de escravidão, que ainda se reflete em cores vivas no futebol, nas escolas, nas ruas, em nosso presente.
Neymar disse, em começo de carreira, que não se enxerga como negro.
Talvez por isso a discriminação que sofre em alguns campos da Europa o faça preferir tratar o assunto com desdém ao agressor, em vez de assumir seu papel social como craque, adotar uma postura combativa – de fato – ao racismo e reivindicar punição às autoridades do futebol.
Desculpa aí, Neymar, mas não somos macacos.
Fonte:http://www.pavablog.com.br/

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Artista capta lindos momentos surreais usando uma câmera velha e nenhum realce digital

Oleg Oprisco é um fotógrafo de Lviv, Ucrânia, que fotografa mulheres elegantes em cenários de conto de fadas - exclusivamente com fotografia de cinema da velha escola. Por registrar com filme, tudo retratado é orgânico. Não há espaço para aprimoramento digital. 

"Eu crio um conceito, as roupas, escolho o local e dirijo o cabelo e maquiagem", Oprisco explicou em uma entrevista com o Bored Panda. "Antes de fotografar, eu planejo o esquema geral de cores. De acordo com a paleta escolhida, eu seleciono roupas, adereços, localização, etc, certificando-se de que tudo desempenha dentro de uma única gama de cores." Oprisco usa câmeras Kiev 6C e Kiev 88 com filme de formato médio e uma variedade de lentes.




















Fonte:http://www.blogblux.com.br/2014/04/fotos-surreais-oleg-oprisco.html

Consumismo e educação: o que querem nossas crianças?

“Mamãe eu quero!” foi o bordão de uma deliciosa marchinha de Carnaval, conhecida de todos nós. Mas a mesma a frase dita na fila do supermercado, entre gritos histéricos e ameaças de choro infantil, dá-nos o que pensar. Nossas crianças vivem cercadas de objetos e mensagens publicitárias que as incitam a não deixar um mundo em que toda a forma de querer é voltada à satisfação imediata. Sim, sabemos que elas são o maior alvo da publicidade na televisão e outros meios de comunicação, publicidade que insiste em pintar-lhes um mundo de consumo; mas sabemos também que os adultos são os maiores exemplos. E que exemplos! Uma criança, sem interferência dos pais, aprende, pela vitrine que é a “telinha”, uma série de coisas.

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A criança e a publicidade: alvo fácil.
Ela aprende, por exemplo, que a alegria está num produto, que o sonho está no consumo de marcas, que o prazer é um direito fundamental do ser humano e que o querer é a única lei. Ela aprende também que a abundância de coisas é um dado natural e gratuito do processo técnico e que tudo pode ser imediatamente encontrado no shopping mais próximo. Enfim, ela registra que pode encontrar a felicidade consumindo. Ela subordina o sentido de sua vida às finalidades da sociedade de consumo; seu desejo se desdobra no querer de múltiplos bens, de imagens a consumir.
Viver assim, como bem diz um sociólogo, é “lamber os beiços diante de uma existência açucarada”. Essa visão de um mundo cheio de prazeres e poderes concorre, contudo, com a experiência da realidade. Realidade logicamente insatisfatória se comparada às maravilhas da euforia prometida. Em relação ao sonho publicitário, o conto de fadas tem pelo menos duas vantagens: ele comporta realidades cruéis que fazem com que o princípio de realidade não seja esquecido; e propõe uma história imaginada e a criança sabe que se trata de imaginação. O sonho publicitário, ao contrário, tudo promete — pela compra ou pelo consumo. Ele abre as portas à inevitável frustração, sobretudo para nossas crianças pobres e expectadoras da televisão.
Idealmente representada no seio do universo publicitário, a criança se pergunta por que deixar esse mundo ou, então, por que crescer, se ela já tem prazer e poder? Os pais, por sua vez, maravilham-se e calam-se diante dessa infância protegida em meio a objetos e às delícias do consumo. Os gritos diante do carrinho de supermercado meio-vazio me fazem constatar que estamos, infelizmente, educando crianças que são o fruto de um sistema que as modela à sua imagem. Crianças que querem o mundo, em vez de construir suas personalidades a partir do verdadeiro desejo. Contra a ditadura do querer, é preciso reaprender a desejar. – Mary del Priore (Baseado em “Histórias do Cotidiano”).
Fonte:http://historiahoje.com/?p=2132

quinta-feira, 24 de abril de 2014

30 fotos antigas que mostram o quanto as coisas mudaram. Algumas são hilárias

Escolhemos 37 fotografias do passado. As pessoas faziam muitas coisas de forma muito diferente naquela época, mas algumas coisas continuam iguais.
Lucas Rabello, no Blogblux
O mais antigo selfie conhecido, datando de 1839. Robert Cornelius tirou essa foto de si mesmo e tornou-se famoso por criar o primeiro auto-retrato ou o que chamamos de selfie.

Pessoas posam ao lado da Estátua da Liberdade, uma vez que foi trazida da França em 1886.
 
Jovem posa com suas novas próteses em 1900.
 
Mulher “outdoor” em 1900.
 
Annette Kellerman, ativista dos direitos das mulheres, no traje de banho de uma peça que levou à sua prisão por indecência em 1907.
 
Um homem acordando seus clientes. Este era o despertador no início do século 20.
 
Um policial em uma Harley e uma cela móvel em 1921.
 
Duas das vencedoras de um concurso de beleza em 1922.
 
leão da MGM em uma sessão de fotos.
 
Assim que os fabricantes de ônibus duplos de Londres provavam aos funcionários que eles não corriam perigo de queda, em 1933.
 
A encomenda postal foi iniciada em 1913, pouco depois que dois filhos foram enviados por um carteiro.
 
Antiproibicionistas zombam de seus oponentes em 1919.
 
Barris de álcool foram jogados durante a proibição, em Detroit, na década de 1920.

Trajes de banho não eram autorizados a terminar mais de 6 centímetros acima do joelho em 1920.

Um casal desfrutando de um velha tirolesa em 1923.

Este estranho capacete era usado para ajudar o usuário a ficar atento, o tornando temporariamente  surdo usuário e limitando sua visão e oxigênio.

Comunistas demonstram um grande porco esculpido em 1920.

Uma máscara que protegia contra os danos do sol em 1920.

Monte Rushmore, em 1927, antes que os rostos fossem esculpidos.

Um tratador dá banho em pinguins na década de 1930.

Coletes salva-vidas na década de 1930.

Gaiolas bebê penduradas do lado de fora dos apartamentos para as crianças obter luz solar em 1930.

Coco Chanel e Salvador Dali compartilham um cigarro em 1938.

Soldados da Segunda Guerra Mundial se despedem de suas esposas.

Marilyn Monroe trabalhando em uma fábrica da Segunda Guerra Mundial, em 1944.

Um menino austríaco animado com seus sapatos novos em 1946.

Um urso bebê bebe uma taça de mel em um café, em 1950.

Um jovem Paul McCartney faz um selfie em um espelho em 1959.

Óculos de televisão em 1963.