terça-feira, 30 de setembro de 2014

Cientistas holandeses descobrem como os egípcios moveram as pedras das pirâmides


Aparentemente, um antigo mistério parece ter sido resolvido após séculos de teorias e conclusões antecipadas. Uma equipe da Universidade de Amsterdã acredita ter solucionado a pergunta que não queria calar: como, numa época de poucos recursos e nenhum acesso à tecnologia, os egípcios conseguiram erguer pedras de 2,5 toneladas para formar as pirâmides?

A resposta deles se resume à física, mais especificamente ao atrito causado entre as enormes placas rochosas e a areia. Tudo indica que a areia foi molhada para empurrar as tais plataformas com o material até o local da construção. Por conta da umidade, microgotas d’água se formam, fazendo com que os grãos de areia de juntem, dobrando a rigidez relativa do material, o que acaba por excluir as chances de acúmulo de areia na frente da plataforma e ainda reduz pela metade a força aplicada pelos trabalhadores.

A Universidade não perdeu tempo e tratou de enviar a grande descoberta à imprensa, por meio da Physical Review Letters“Os físicos colocaram, em uma bandeja de areia, uma versão de laboratório do trenó egípcio. Eles determinaram tanto a força de tração necessária e a rigidez da areia como uma função da quantidade de água na areia. Para determinar a rigidez, eles usaram um reômetro, que mostra quanta força é necessária para deformar um certo volume de areia”, apontou o documento.

Além disso, os egípcios, que de bobos não tinham nada, deixaram de presente para nós pinturas bem ilustrativas de como tudo acontecia na época. Dentro do túmulo de Djehutihotep, descoberto na Era Vitoriana, foi encontrada uma imagem, de cerca de 1900 a.C, que mostra um homem à frente do trenó, derramando água sobre a areia – que também era escaldante. Olha só:
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O estudo foi publicado na Physical Review Letters. [Universidade de Amsterdã via Phys.org]
Todas as fotos: Reprodução/Wikipedia

http://www.hypeness.com.br/2014/09/cientistas-holandeses-descobrem-como-os-egipcios-moveram-as-pedras-das-piramides/

As 13 máquinas de tortura mais terríveis da História

A SUPER já mostrou que, em pleno século XXI, homens e mulheres ainda são torturados: espancamento, privação de sono, asfixia e choques elétricos estão entre os métodos de tortura mais comuns, segundo o relatório anual da Anistia Internacional. Ao longo da História, outras ferramentas (tão ou mais assustadoras) foram utilizadas para obter informações, impor medo, castigar ou apenas mostrar poder. Para o psiquiatra Jung, é o torturador que não se resolveu consigo mesmo. “Um homem saudável não tortura os outros. Em geral, é o torturado que se torna o torturador”, afirmou. Nesta lista, você confere quais são as 13 máquinas de tortura mais terríveis da História. Conte para a gente: qual mete mais medo?
 13 Dama de ferro
Reprodução
Método de tortura comum na Idade Média, também é conhecido como Virgem de Ferro ou Donzela de Ferro. O aprisionado era colocado em um sarcófago – com a estampa da Virgem Maria, daí o nome Dama de Ferro – que, em seu interior, continha uma série de cravos de ferro. Quando fechado, os cravos perfuravam a pele da vítima, no entanto, não atingiam nenhum órgão vital. Como penetravam na pessoa, ela morria aos poucos, por insuficiência sanguínea. Detalhe: alguns modelos eram tão grossos que os gritos do prisioneiro nem eram ouvidos pelo torturador.
 12 Pêra
Reprodução
Era um aparelho em forma de pêra formado por quatro folhas. Nas mulheres, era inserido na vagina ou na boca; nos homens – geralmente os castigados eram homossexuais – era inserido no ânus. Depois de inserido na vítima, o aparelho, formado por 4 folhas, começava a se abrir. Como suas extremidades eram cortantes, causavam danos irreparáveis nos torturados.
 11 Roda de despedaçamento
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De Roda Viva este aparelho não tinha nada! Consistia em uma roda na qual o torturado era preso com as costas voltadas para o interior do instrumento. Abaixo da roda, o torturador colocava fogo. A roda, então, era girada. A pessoa assava, aos poucos, como se estivesse em uma churrasqueira, acima da brasa. Em outros casos, o carrasco substituía a brasa por objetos pontiagudos, o que fazia com que, conforme a roda fosse girando, a pessoa fosse sendo mutilada aos poucos.
 10 A máscara da infâmia
Reprodução

Esse instrumento promovia uma caça às mulheres linguarudas. Isso mesmo, quem fofocasse muito na Escócia do anos 1500 corria o risco de ter a cabeça trancada em uma gaiola de ferro. Presa à gaiola, uma placa de freio às vezes era inserida na boca da mulher (para dominar sua língua). Por serem de ferro cortante, muitas placas causavam sangramentos na boca do torturado. Mas a tortura não parava por aí: na maioria das vezes, as mulheres – geralmente as que mais sofriam com o método – eram levadas a cidades para serem expostas publicamente.
 9 Tubo de crocodilo
Reprodução
O torturado era obrigado a entrar em um tubo de dentes de crocodilos, que funcionavam como pregos. Dentro, apenas seu rosto e seus pés ficavam expostos. Aí começava a pior parte. Com fogo, o torturador aquecia, gradualmente, o dente de crocodilo, queimando as vítimas. Era o preço por não passar informações. O fogo também podia ser colocado diretamente na face ou nos pés da pessoa. Quem pegava mais pesado obrigava o torturado a se agachar dentro do próprio anel, movimento que acabava perfurando os órgãos vitais da vítima.
 8 Empalação
Reprodução
Método mais conhecido, era quando um objeto pontiagudo varava o corpo de uma pessoa. A empalação perfeita para um torturador – se é que um método de tortura pode ser chamado de perfeito… – seria quando a estaca longa entrasse pelo ânus e saísse pela boca da vítima. Em alguns casos, o torturador enfiava as estacas sem causar a morte imediata da vítima. Aí começava a girar o objeto, suspender o corpo ou fazer movimentos que torturavam ainda mais a pessoa.
 7 Esfola
Esfola
Método muito utilizado durante a Idade Média e, sobretudo, na Caça às bruxas. O torturado tinha as mãos e os pés amarrados em uma espécie de poste e ficava totalmente exposto ao carrasco. Esse, então, pegava uma faca e começava a cortar, lentamente, a pele da vítima, deixando seu corpo em carne viva. A tortura, na maioria das vezes, começava pela cabeça e descia em direção dos pés. Geralmente, antes mesmo de chegar à cintura, a vítima já tinha morrido por insuficiência sanguínea.
 6 Banco da tortura
Reprodução
Imagine dois rolos colocados nas exterminadas de uma mesa. Agora, imagine que, em um desses rolos, a pessoa tivesse seus pés amarrados; no outro, suas mãos. Aí o torturador começava a fazer perguntas. Se a vítima não respondesse, os rolos começavam a girar em direção contrárias, afastando-se. A pessoa, então, era esticada. Depois de um tempo, suas articulações começavam a se descolar e a vítima morria aos poucos.
 5 Tean Zu
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Era um método simples no qual a vítima colocava seus dedos em uma superfície de madeira e tinha seus dedos separados por varas ligadas a cordas. Se não respondesse às perguntas, as cordas de ferro começavam a ser fechadas, esmagando os dedos do torturado que podiam até ter os ossos escancarados para fora da pele.
 4 Forquilha do herege
Reprodução

Utensílio muito utilizado durante a Inquisição. Era uma vara de metal com um pino em cada uma das extremidades. A parte superior do garfo era colocada na carne do queixo da vítima, enquanto a inferior pressionava o osso do esterno da vítima. O torturado era obrigado a permanecer com a cabeça erguida o tempo todo, sem se deitar, olhar para o lado ou para o próprio corpo. Qualquer movimento ou descuido e o garfo penetrava em sua mandíbula.
 3 Aranha espanhola
Reprodução

Temor de muitas mulheres durante a idade média, era um objeto com garras de metal compridas e que, depois de serem aquecidas, eram fixadas nas mamas da mulher. O metal quente queimava a pele macia dos seios das mulheres. Mais do que isso: as garras se fechavam e o torturador puxava o objeto, arrancando violentamente o peito da vítima. O método também chegou a ser utilizado em barrigas e nádegas.
 2 Garrote
Reprodução
O torturador trancava a vítima em uma cadeira, com as costas presas a uma superfície plana e o pescoço amarrado a uma roda. A roda, então, girava e o pescoço era esmagado lentamente, fazendo com que o torturado fosse sufocado aos poucos. No entanto, essa era a forma menos violenta. Havia garrotes com pregos ou lâminas que, conforme viravam, penetravam na coluna da vítima.
1 Manivela intestinal
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O método de tortura que encabeça esse TOP 13 é digno de uma nota de prevenção: se já ficou enjoado com um dos anteriores, nem leia esse método. Aqui, o torturado era amarrado em uma mesa e o torturado cortava seu abdômen. Então, separava o intestino delgado da vítima do fundo do estômago e o ligava em uma manivela. Essa, então, começa a tirar centímetro por centímetro o intestino delgado – que podia chegar até 6m – do corpo da vítima (que estava consciente e vendo tudo). Ninguém sobrevivia a esse processo, que matava pela dor que provocava ou por insuficiência sanguínea.

http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/as-13-maquinas-de-tortura-mais-terriveis-da-historia/

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Qual a origem do beijo na boca?

Historiadores não identificam uma data exata. No entanto, as primeiras referências remetem a 2.500 a.C.: as carícias aparecem em colagens nas paredes dos tempos de Khajuraho, na Índia. Mas o beijo na boca nem sempre foi uma forma de demonstrar carinho. O ato teve muitos significados durante a História e ainda hoje é encarado de diferentes maneiras em cada sociedade. Do antigo beijo grego ao beijo-axila, conheça a História do beijo.
Reprodução

Beijo grego e persa
Na Antiguidade, os homens persas do mesmo nível hierárquico trocavam beijos na boca em sinal de respeito. Caso um dos homens fosse de um nível inferior, deveria beijar o rosto do outro. Na Grécia Antiga, por volta de 300 a.C., a hierarquia também determinava onde beijar. A quem fosse da mesma classe, era permitido trocar um beijo no rosto ou na boca; agora, quem fosse considerado inferior deveria se contentar com um beijo no rosto. Outra curiosidade: para homenagear os deuses, os gregos passavam as pontas dos dedos na boca e tocavam em obras de arte. Era uma demonstração de respeito e amizade aos deuses.
Súdito, só se beijar o pé…
Na Roma Antiga, a ordem social também estabelecia as carícias trocadas. Existia o beijo basium,dado na boca entre conhecidos; o osculum, entre amigos íntimos; o suavium, entre amantes. Lá, quem era nobre influente tinha permissão para beijar os lábios dos imperadores; agora, quem tinha menos poder só tinha farol verde para beijos nas mãos. Quem era súdito, então, deveria se ajoelhar e dar uma bitoca no pé do Imperador.
Beijo na Renascença
Na Inglaterra da Renascença, a população já era beijoqueira. Quem ia visitar um conhecido deveria, em sinal de respeito, beijar o anfitrião, sua esposa, filhos e até os bichos de estimação. Todos na boca! Mas nem sempre os ingleses foram tão liberais. No século 15, o rei Henrique VI, para evitar a proliferação de doenças, proibiu que os ingleses se beijassem. Mais tarde, no século 17, Oliver Cromwell proibiu a troca de beijo aos domingos. Quem desrespeitasse a lei poderia até ser preso.
Beijo brasileiro do século 18
Por aqui, o beijo já passou bem longe da boca. No século 18, para demonstrar afeto, bastava dar um beliscão no companheiro. Alguns historiadores relacionam o gesto ao “namoro camponês”, importado de Portugal. Lá, beliscões e outros gestos como pisadas no pé e mútuos estalos de dedos representavam os desafios da vida rural.
Beijo de esquimó
Na língua dos esquimós, a palavra “beijar” é sinônima de “cheirar”. Por isso que, na hora de dar um “beijo de esquimó”, esfregam-se os narizes. Lindo, não fosse piegas… Por aqui, “cheirar” também pode ser sinônimo de “beijar”, afinal, quem nunca ouviu alguém do Nordeste brasileiro mandar um cheiro?
E o beijo de língua?
Ao que parece, o beijo em que as línguas se entrelaçam é francês e a expressão surgiu por volta de 1920. Mas os franceses não assumiram a invenção. Por lá, o beijo francês – ou de língua – é conhecido como beijo inglês. Vai entender…
Vai um beijo na axila?
Mesmo hoje, o beijo tem diferentes significados. Na África do Sul, por exemplo, trocar saliva é um ato repulsivo para a tribo dos thonga (lá, a boca é encarada como a fonte da vida e o dono deve ter cuidado para não a contaminar). Nas Ilhas Trobriand, no Pacífico Sul, rola o contrário: antropólogos já observaram que a população passava horas se beijando (e dando umas mordidinhas no parceiro!). Ficou impressionado? Então, prepare-se: se você fosse de uma tribo da Nova Guiné, ao invés de dar um beijo de despedida, teria que dar uma passadinha de mão na axila do companheiro e, depois, esfregar o cheiro dele no seu próprio corpo. Você encararia?
Para saber mais
“História íntima do beijo”, de Julie Enfield (Editora Matrix)

http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/qual-a-origem-do-beijo-na-boca/

sábado, 27 de setembro de 2014

Fotos interessantes e as histórias por trás delas

Confira outra sequência de fotos interessantes e suas histórias.

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Este é o outro lado da foto icônica de Marilyn Monroe.


 
 
 
 
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Um jovem casal de Berlim Ocidental agarrado no muro enquanto a mulher fala com a mãe, 1960.

 
 
 
 
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Prisioneiros recém-libertados do Vietnã comemorando o retorno para casa.

 
 
 
 
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Clientes se alinham dentro da primeira lanchonete McDonalds, inaugurada em 1948, na Califórnia.

 
 
 
 
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Ministros de Estado em fila para serem executados depois de um golpe de estado na Libéria, em 1980.

 
 
 
 
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Che Guevara cumprimentando uma mulher na Coreia do Norte.

 
 
 
 
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Soldado americano usando metralhadora montado em um elefante, em 1914. Os elefantes não respondem bem ao som dessa metralhadora a poucos centímetros de seus ouvidos.

 
 
 
 
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Soldado alemão dando pão a um menino órfão russo, em 1942.

 
 
 
 
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Mulheres com cabeça alongada era o ideal de beleza entre as pessoas de Mangbetu, em 1930.

 
 
 
 
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Muhammad Ali tenta convencer suicida de desistir de jogar-se de um prédio em Los Angeles, 1981.

 
 
 
 
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O walkman original da Sony, de 1980.

 
 
 
 
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Um tempo para lanche no set de Teletubbies.

 
 
 
 
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Ruby Bridges, a primeira afro-americana a estudar numa escola frequentada por brancos, em 1960.

 
 
 
 
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Walt Disney filmando em uma praia no Rio de Janeiro, em 1941.

 
 
 
 
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Elvis Presley e Sophia Loren em momento de descontração, 1958.

 
 
 
 
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Muhammad Ali treinando embaixo d’água, em Miami, 1961.

 
 
 
 
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Janet e Michael Jackson.

 
 
 
 
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Esta foi a licença de taxista usada por Robert De Niro durante as filmagens de Taxi Driver, em 1976.

 
 
 
 
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Os coordenadores do corpo de forças armadas dos EUA decidiram esconder a planta de produção dos aviões Lockheed em Burbank, protegendo-a de um possível ataque aéreo japonês. A camuflagem foi feita com uma rede, que ao olhar do alto, dava a impressão que era uma zona rural.


http://obutecodanet.ig.com.br/index.php/2014/09/26/fotos-interessantes-e-as-historias-por-tras-delas-parte-33/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dicas para fazer um super roteiro!

A gente já te deu dicas de como gravar seu vídeo, mas não dissemos nada sobre conteúdo. Será que é só apertar o “rec” e sair falando o que vier na cabeça? Isso pode até dar certo, mas não é a forma mais fácil de gravar um vídeo e, muito menos, uma aula.
Por isso, reunimos algumas dicas rápidas de como fazer um roteiro para sua videoaula e assim ter mais chances de botar a mão no tablet e nos R$800 em compras!
- Pra saber o que dizer, o primeiro passo é pesquisar! Quanto mais você souber sobre o tema, mais fácil será organizar sua aula e, claro, mandar bem no vestibular, né?
- Organize os assuntos sobre os quais você vai falar. Qual deles é mais importante? Qual merece ser explicado primeiro e qual deve tomar mais tempo do vídeo?
- Escreva! Pode ser um texto pronto ou tópicos que te ajudem a lembrar de cada um dos temas, mesmo que você improvise um pouco no momento da gravação. Escrevendo, você pratica e já percebe se algum ponto ficou confuso.
- Se você decidir escrever seu texto, lembre-se de que ele não precisa ser formal nem usar palavras difíceis. Imagine que você está explicando uma matéria para um amigo minutos antes da prova: é preciso ser direto e bem claro, pra não confundir ainda mais o sujeito.
- Se for entrevistar alguém ou usar algum tipo de material – uma lousa, uma folha de caderno, uma imagem – também pense em como e em que momento utilizá-lo. Não adianta encher seu vídeo de elementos se, no fim das contas, você não conseguir passar a informação que deseja.
https://catracalivre.com.br/geral/escola-livre/indicacao/dicas-para-fazer-um-super-roteiro/

Dicas para fazer seu próprio vídeo

13/12/10


Por Mônica Vitória

- Assista a filmes de diferentes estilos e nacionalidades com olhar atento: curtas, longas, séries, documentários etc. Isso vai dar uma boa base para começar;

- Elabore bem sua ideia: o que se pretende contar? Para quem?

- Produza em grupo, mas tente achar parceiros com quem tem afinidade de ideias;

- Conheça e teste as ferramentas para filmar antes de ir a campo.


Dicas gerais para a gravação:
- Procure contar de seis a dez segundos, em média, para cada plano que fizer. Em entrevistas, esse tempo pode ser maior, mas tente não se estender muito para não entediar o espectador;

- Iniciar a gravação alguns segundos antes do início da ação propriamente dita e interromper alguns segundos após o término facilita o trabalho de corte na edição.


Cuidados com a imagem:

- Grave em locais bem iluminados ou à luz do dia;

- Fique próximo da câmera;

- Evite gravar contra a luz, seja ela natural ou artificial;

- Evite gravar na sombra;

- Para que a imagem não tenha trepidações (não "trema"), apoie a câmera em uma base firme, como um móvel ou até mesmo o ombro do cinegrafista;

- Evite zoom e movimentos de câmera bruscos.


Cuidados com o áudio:
- Sempre escreva antes o que pretende falar durante o vídeo. Frases curtas são melhores. Se estiver "tropeçando" nas frases, reescreva-as;

- Evite lugares com muitos ruídos ou ecos, como pátios, quadras e refeitórios;

- Faça um teste de som antes de gravar para valer;

- Se possível, utilize o microfone de mão conectado à câmera, com uma distância de aproximadamente 15 centímetros da boca;

- Evite falar muito baixo porque o microfone pode não captar;

- Evite falar muito alto porque o áudio pode "estourar";

- Nas gravações em grupo, se a ideia não for um coro, sugira que cada um fale na sua vez.


Dicas gerais para a edição:
- Para editar seu vídeo e conferir alguns efeitos “especiais”, você pode usar um programa bem simples, que vem junto com o sistema operacional Windows: o Windows Movie Maker;

- Nas legendas, procure usar apenas uma ou duas fontes diferentes – de preferência, sem serifa (aquela base que algumas fontes têm), como Arial ou Helvética;

- Ao usar imagens estáticas (fotos) no meio do filme, procure dar um movimento com um efeito de zoom, por exemplo;

- Explore bem as ferramentas de edição, mas tenha cuidado para não exagerar nos efeitos;

- Não deixe a produção engavetada: procure meios de compartilhar o vídeo, seja na internet, na escola, distribuindo DVDs, em cineclubes... Use a imaginação na divulgação também!


Divulgando o seu vídeo:
No Conexão TV, alunos e professores podem divulgar suas produções cinematográficas entre a comunidade escolar. Depois de aproveitar todas essas dicas, é hora de colocar a mão na massa, produzir o seu curta e enviar para o site!

- O YouTube é o agregador de vídeos online mais usado e conhecido no mundo. Você pode se cadastrar no site (www.youtube.com) e fazer o upload do seu arquivo de vídeo para a rede;

- Depois do upload, o seu vídeo terá um link exclusivo que você pode enviar para os seus amigos e para o Conexão TV!

- Cada vídeo pode ter até 15 minutos de duração para ser hospedado gratuitamente no site e, no total, cada usuário tem até 2 GB de espaço.

Produção de vídeos com o celular: dicas para um ótimo trabalho

http://pt.slideshare.net/suintila/videos-celular

Guia: 23 dicas para fazer bons vídeos em sala de aula


Vídeos, se bem usados, podem ser recursos preciosos em uma sala de aula. O Youtube, principal canal de reprodução e armazenamento de vídeos do mundo, já ultrapassou a marca de mais de um 1 bilhão de usuários mensais. E ainda tem muito espaço para crescer. Não é preciso lembrar o sucesso de canais como a Khan Academy (traduzida para o português pela Fundação Lemann) ou o Descomplica, criado para ajudar estudantes do Ensino Médio a ter bom desempenho no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Vídeos jamais substituem a interação entre alunos e bons professores, mas são ferramentas que podem complementar e dar dinamicidade às aulas. 


relatório 2013 Brazil Digital Future in Focus, divulgado em março deste ano pela ComScore indica que o consumo de vídeos no país cresceu 18% em 2012 com relação ao ano anterior. O brasileiro gasta, em média 27 horas mensais na internet e a maior parte deste tempo é dedicada às redes sociais. Então, mesmo se você não é um expert em vídeos, vale abandonar o medo de usar este recurso e começar a se arriscar. Você e sua turma podem produzir excelentes materiais. 

A seguir, confira 23 dicas imperdíveis para produzir bons vídeos em sala de aula:

ANTES DE GRAVAR SEU VÍDEO

1. Não tem uma câmera? Não tem problema! Use o celular. Seus alunos certamente manuseiam bem os aparelhos e este pode ser um bom jeito de direcionar a utilização dos celulares durante as aulas. Confira algumas dicas para fazer uma boa gravação aqui.

2. Antes de começar, estabeleça um argumento e monte com a classe um bom roteiro. Assim, fica mais fácil dividir tarefas e gravar o que é realmente necessário. Veja um exemplo de roteiro aqui, outro aqui e mais umaqui. Normalmente os roteiros são estruturados em duas colunas, uma dedicada às imagens que se deseja fazer e a outra com as falas almejadas.

3. Estipule prazos e reserve um tempo das aulas para cada etapa do projeto de vídeo (roteiro, produção, gravação, edição, divulgação etc.).

4. Com o roteiro em mãos, distribua tarefas entre os alunos. Se o vídeo registrar uma entrevista, por exemplo, reúna as perguntas elaboradas pela turma, pensem juntos em um texto de apresentação e em outro de encerramento para o vídeo e nas imagens que precisam ser feitas. 

5. A turma também deve eleger um apresentador/ entrevistador para o vídeo, dois ou três câmeras oficiais, um grupo de alunos para ajudar na produção, outro para controlar o tempo, outro para receber o entrevistado e outro responsável pela decupagem e pela edição do material.

NA HORA DA GRAVAÇÃO

6. Mantenha silêncio e procure um lugar silencioso para fazer o vídeo. Na ausência de microfones, isso é essencial. 

7. Procure, também, um lugar bem iluminado. Se possível, com mais de uma fonte de luz (janelas e lâmpadas, por exemplo). 

8. Posicione as câmeras antes de começar. Se não tiver tripés, apoie os celulares ou câmeras em carteiras, para que tenham estabilidade. 

9. Procure estabelecer planos e contra-planos: com a primeira câmera grave um panorama geral da entrevista; com a segunda, grave apenas o entrevistado e com a terceira registre o entrevistador. Assim, na hora da edição, vocês terão várias opções de imagens para montar o vídeo e deixar tudo mais atraente. 

10. Depois de ligar a câmera, espere 3 segundos para começar a gravar. O ideal é que uma pessoa faça o papel da “claquete” e bata palmas na hora em que a gravação for começar. Isso ajuda a encontrar o ponto comum entre todas as gravações. Facilita muito na hora de editar o vídeo.

11. Entrevistado e entrevistador devem sentar-se desencostados das cadeiras. Quando encostamos, nossa imagem aparece achatada no vídeo. 

12. Instrua o entrevistado a sempre começar a resposta retomando a pergunta. Assim, se for preciso cortar algum trecho, as falas não ficam fora de contexto. 

13. Se alguém gaguejar ou errar, não se preocupe. Basta que um dos alunos responsáveis pela produção erga a mão, que todas as câmeras param e o diálogo recomeça. Esses sinais devem ser combinados antes do início da gravação entre todos os participantes. 

14. Faça pausas na gravação: a cada duas ou três perguntas, dê uma pausa. Isso contribui para que, na hora de descrever todas as ações do vídeo e anotar os minutos de gravação – o processo de decupagem – os alunos tenham trechos menores para trabalhar. Arquivos com peso menor também são processados mais rapidamente na edição. 

15. Faça imagens de apoio: grave alguns minutos do ambiente, dos rostos dos entrevistados, de detalhes como a posição das mãos do entrevistado, algum material que ele esteja segurando etc. Essas imagens enriquecem o vídeo e ajudam a cobrir os cortes. 

EDIÇÃO DO VÍDEO DA TURMA

16. Gravação feita, material reunido, é hora da decupagem. Se o roteiro foi cumprido, tudo fica mais simples. Mas como imprevistos acontecem, o melhor é revisar o roteiro com base no material gravado e dividir os alunos para que cada um faça a minutagem de um trecho do vídeo. É importante que anotem o minuto de início do trecho que será utilizado, o minuto final (onde o vídeo será cortado) e as “deixas” (inícios e finais de frases), para que o editor saiba, exatamente, onde cortar. 

17. Todos os minutos que serão utilizados no vídeo final devem constar no roteiro. Essa atividade pode ser feita conjuntamente com a turma. 

18. Para a edição, você vai precisar de um computador com um software próprio para esta atividade. O Windows MovieMaker é simples de usar e é um dos mais populares. Mas aqui tem uma lista com vários editores. E aqui, um tutorial sobre como usar o programa. 

19. Pensem em vinhetas de abertura e de encerramento e em algumas telas de transição, com informações importantes sobre o vídeo. Os programas de edição normalmente possuem campos para a inserção de textos, mas se preferir, crie as telas separadamente, em um programa de edição de imagens. 

20. Não se esqueça de inserir os créditos de todos os participantes. 

DIVULGANDO O SEU VÍDEO NAS REDES SOCIAIS

21. Com o vídeo finalizado, que tal fazer o upload no Youtube, por exemplo? Para isso, a turma precisa criar uma conta de acesso ao canal. Este serviço é gratuito. Há, inclusive, um material específico, elaborado pelo próprio Youtube, para auxiliar professores, o Youtube for Education. 

22. Conta criada, basta enviar o arquivo do vídeo e preencher todos os campos para que o material seja encontrado por outras pessoas. Inserir palavras-chave, editar títulos e descrições, inserir legendas (um ótimo recurso de acessibilidade) e uma boa imagem de divulgação do vídeo são recursos importantes para tornar o material visível na busca. 

23. E se a sua turma fizer muitos vídeos, vocês podem criar listas de reprodução no Youtube, separando os materiais por temas afins. 

Fontes:
https://www.institutoclaro.org.br/blog/guia-23-dicas-para-fazer-bons-videos-em-sala-de-aula/