segunda-feira, 21 de março de 2016

10 imagens dos bastidores da produção dos primeiros 'Mortal Kombat'

A franquia "Mortal Kombat" estreou em 1992 com um jogo para fliperamas, posteriormante lançado no Super Nintendo, que redefiniu os conceitos de games de luta com seus gráficos fotorrealistas. A captura de imagens dos lutadores, feita a partir de atores e performances reais, surpreendeu os jogadores da época e até hoje impressiona.
Algumas imagens dos atores que emprestaram seu corpo e poses para os personagens do jogo estão disponíveis na internet, divulgadas por estúdios e desenvolvedores ao longo dos anos. O site Mortal Kombat Secrets, por exemplo, possui uma grande coleção de fotos de bastidores dos primeiros jogos da série e, abaixo, você confere as melhores.

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http://olhardigital.uol.com.br/noticia/10-imagens-dos-bastidores-da-producao-do-primeiro-mortal-kombat/56318

segunda-feira, 7 de março de 2016

32 raras fotografias em cores da Primeira Guerra Mundial

Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, foi assassinado pelo nacionalista iugoslavo Gavrilo Princip, em Sarajevo. Um mês depois, os austro-húngaros invadiram a Sérvia. A Primeira Guerra Mundial tinha começado e duraria até novembro de 1918. Naquela época a fotografia já era lugar-comum, mas a fotografia colorida ainda engatinhava.

Um soldado francês, por volta de 1915.
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As fotografias em preto e branco, muitas vezes parecem mais genuínas do que as imagens a cores, especialmente descrevendo eventos históricos antigos. Muito da autenticidade percebida deriva do fato de que as fotos em preto e branco parecem ser, de forma mais positiva, muito mais simples do que suas contrapartes coloridas. O próprio mundo -nós gostamos de enganar a nós mesmos- era mais simples, na última parte do século 19, e nas primeiras décadas do século 20. Foi aí que a experiência humana começou a acelerar e crescer profundamente de forma mais complicada.

Quando Adolf Hitler, impressionado com as fotos coloridas feitas por seu fotógrafo pessoal, Hugo Jaeger, disse no final de 1930 que "o futuro pertence a fotografia a cores", ele poderia facilmente ter declarado que "a fotografia colorida pertence ao futuro." O passado, por sua vez, pertencia irreparavelmente ao preto e branco.

Assim, ficamos sempre surpresos quando nos deparamos com fotografias de cores vivas das décadas que já consignamos coletivamente com cinza monocromático. Às vezes, essas cores derivam de uma restauração colorida (colorização); em outros momentos, descobrimos um mundo de cor nas entranhas de uma câmera velha, abandonada ou esquecida em décadas anteriores.

E, às vezes, com sorte, nos deparamos com cenas de uma era "pré-cor" capturada com processos de cor experimentais. As fotos vibrantes da Primeira Guerra Mundial postadas nesta galeria são exemplos deste mundo, muitas em tons surpreendentemente diversificados.

O autocromo, mais formalmente conhecido como Autochrome Lumière , foi atribuído a dois irmãos, Auguste e Louis Lumière: fotógrafos franceses também creditados com a invenção de equipamentos de cinema mais cedo. Embora outros inovadores tenham descoberto maneiras de trazer cor às imagens através de matizes e processamento da tela, o autocromo, que estreou em 1904, utilizava uma série de camadas de emulsão -incluindo uma que consistia de tinta de fécula de batata- para revelar a cor natural em um vidro negativo permanente.

Não há mais veteranos vivos da Primeira Guerra Mundial, ninguém mais pode olhar para uma fotografia da Grande Guerra e dizer: - "Eu me lembro disso, eu estava lá.". Mas todos nós podemos olhá-las e imaginar o que aconteceu com base em padrões de luz capturados por produtos químicos fotossensíveis e isso é simplesmente fantástico.

Estas fotografias, documentando a transição do monocromático à cor, também podem ser vistas como uma metáfora para a guerra que mudou o mundo, onde as cavalarias da idade média enfrentaram as metralhadoras e guerra química do século 20.


Atentos: as fotografias desta coleção são naturalmente coloridas e não colorizadas.
Vista do Verdun após 8 meses de bombardeio, em setembro de 1916.
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Atiradores franceses recebem instrução, 1916.
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Os restos de um soldado francês morto debaixo de uma árvore na frente ocidental na França.
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Soldados franceses do 370º Regimento de Infantaria tomando sopa durante a batalha de Aisne, em 1917.
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Soldados da artilharia francesa são mostrados na entrada do seu abrigo na Frente Ocidental.
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Um soldado francês com um dispositivo de escuta acústico capaz de rastrear aviões na Frente Ocidental.
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A seção francesa de metralhadoras toma posições nas ruínas durante a batalha de Aisne, em 1917.
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Uma cratera causada pela explosão de 19 minas colocadas debaixo posições alemãs perto de Messines em Flandres Ocidental pelos britânicos em 7 de Junho de 1917. Um total de cerca de 10.000 soldados morreram, entre eles quase todos os da 3ª Divisão Real da Baviera. A explosão foi uma das maiores explosões não-nucleares de todos os tempos e foi audível em Dublin e Londres.
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Nove soldados franceses investigam um cavalo fatalmente ferido na Frente Ocidental.
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O cadáver de um soldado francês do regimento de infantaria 99, que foi envenenado durante um ataque alemão com gás em 23 de março de 1918 e morreu oito dias depois de pneumonia.
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Tanque alemão destruído durante uma batalha na Frente Ocidental.
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Uma menina brinca com sua boneca em Reims, França, em 1917. Duas armas e uma mochila estão ao seu lado no chão.
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Oficiais franceses do 370º Regimento de Infantaria posam nas ruínas depois de um ataque alemão no Chemin des Dames perto de Reims, em 1917. Eles mostram uma bicicleta e a bandeira do 370º Regimento de Infantaria. A região foi um dos piores campos de batalha na frente ocidental durante a Primeira Guerra Mundial
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Um soldado de uniforme com três medalhas posa ao lado de um canhão em Paris em 1918. Sua perna esquerda foi substituído por uma prótese se madeira.
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32 raras fotografias em cores da Primeira Guerra Mundial 32
Fonte: Roose


Leia mais em: 32 raras fotografias em cores da Primeira Guerra Mundial - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=31397#ixzz42DvmZQHQ

sexta-feira, 4 de março de 2016

Grande Pirâmide de Gizé era ainda mais magnífica há 4 mil anos: ela brilhava ao sol

Logo depois de pronta, há 4 mil anos, a Pirâmide de Queóps reluzia (Foto: Reprodução)
LOGO DEPOIS DE PRONTA, HÁ 4 MIL ANOS, A PIRÂMIDE DE QUEÓPS RELUZIA (FOTO: REPRODUÇÃO)

Se os gregos consideraram as pirâmides do Egito como uma das sete maravilhas do mundo antigo milênios depois de terem sido concluídas, imagine como elas não eram logo depois de prontas. Atualmente as construções estão em ruínas, repletas de poeira e poluição. Hoje elas são meras sombras do esplendor que já tiveram um dia, há cerca de 4 mil anos. Naquela época elas eram revestidas com enormes blocos manualmente polidos de pedra calcária, que ao mesmo tempo protegiam e refletiam a luz do sol.
"Isso verdadeiramente deve ter adicionado a impressão de Gizé como sendo uma mágica cidade portuária, banhada pela luz do sol, ou mesmo que existia de forma etérea na luz celestial", disse poeticamente o arqueólogo Marc Lehner em um vídeo (abaixo) produzido pelo Smithsonian Channel. Antes de mostrar uma demonstração de como seria a experiência de contemplar a Grande Pirâmide de Queóps quatro milênios atrás, a egiptóloga Jacquelyn Williamson, da Universidade de Harvard, explica como era o processo que fazia com que os blocos fossem esculpidos e polidos.


http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2014/11/grande-piramide-de-gize-era-ainda-mais-magnifica-ha-4-mil-anos-ela-brilhava-ao-sol.html

quinta-feira, 3 de março de 2016

Índios Viviam Na Amazônia 11 Mil Anos Antes Da Chegada Dos Colonizadores

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Quando os primeiros exploradores espanhóis e portugueses descobriram a Amazônia, pouco mais de 1500 anos atrás, ela já havia sido descoberta por populações indígenas há mais de 11 mil anos. As pesquisas arqueológicas na região revelam uma sociedade complexa, cujas obras impressionantes em madeira não resistiram ao tempo.

Por Glauce Monteiro Do Portal Raizes

A arqueóloga e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), Denise Schaan, fala sobre as sociedades que viviam na região muito antes do “Novo Mundo” ser descoberto. “Em vez de construírem templos e pirâmides de pedra, na falta dessas, utilizaram construções de terra e madeira. O problema é que a madeira não sobreviveu”, considera. Isso porque há problemas de preservação de artefatos nos solos tropicais.
A pesquisadora conta que as descobertas arqueológicas validam os relatos históricos, na maioria das vezes, mas são importantes por fornecer provas materiais sobre o modo de vida dessas sociedades. “Os dados fornecidos pelas crônicas produzidas nos séculos XVI e XVII são interessantes, mas problemáticas, pois não eram cientistas a registrar o modo de vida indígena, mas os conquistadores, com diferentes interesses”, explica.
Primeiros habitantes já construíam diques e barragens – Objetos de cerâmica, urnas funerárias, objetos com valor de troca entre elites, vestígios de barragens e construção de diques e de grandes e altas plataformas de terra ou, ainda, de valetas defensivas estão entre as descobertas estudadas nos sítios arqueológicos da região.
“Os artefatos mais comuns são fragmentos de panelas de cerâmica, vasos, tigelas, pratos, alguns muito decorados com insígnias étnicas, referências a mitos, linhagens, os quais eram usados em festas e rituais. Há, também, muitos objetos feitos de rochas, como contas de colares, rodelas de fuso (para fiar), lâminas de machado, pingentes, muiraquitãs etc. Estes últimos eram objetos de troca entre as elites”, revela.
Denise Schaan enumera vários sítios arqueológicos no Estado do Pará, entre eles, os tesos do Marajó, com urnas funerárias adornadas; as pinturas em Monte Alegre; as inscrições em pedrais ao longo do Rio Xingu; no Araguaia, no Trombetas e em outros rios menores, os extensos sítios de terra preta dos rios Nhamundá, Trombetas e Santarém, os quais contêm objetos de cerâmica muito curiosos, com muitos adornos na forma de animais. “Enfim, há uma diversidade cultural muito grande, que mostra ocupações humanas desde 11 mil anos atrás até a chegada dos europeus.”
Agentes da preservação da Amazônia – Para a pesquisadora, a arqueologia na Amazônia mostra a importância da correlação entre biodiversidade e sociodiversidade, na medida em que as sociedades que viviam na região desenvolveram estratégias eficazes para manejar e preservar os recursos de forma sustentável.
“As populações indígenas desenvolveram muitos saberes sobre a Amazônia que não são bem aproveitados. Algumas apartes da Amazônia são ambientes muito frágeis à exploração intensiva, e práticas incorretas podem levar à exaustão dos recursos e a desastres ecológicos. Infelizmente, não se considera o saber local na elaboração de políticas públicas. Na Arqueologia, acabamos por estudar práticas antigas que são sustentáveis e poderiam ser usadas hoje em dia. Temos que aprender com o passado e não ignorá-lo.”



segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Dez perguntas antes de atacar alguém nas redes sociais

difamação-redes-sociais
Por Leonardo Sakamoto, no UOL
É rápido e indolor. Antes de postar uma crítica pesada sobre alguém ou um grupo nas redes sociais, faça este teste.
O que estou prestes a postar (responda sim ou não):
1) Incita a violência ou promove o ódio contra um indivíduo ou grupo?
2) É um ataque baseado em achismos e fundamenta-se em páginas anônimas das quais você nunca tinha ouvido falar ou fontes desconhecidas?
3) Ridiculariza o outro ou outra apenas pelo fato de pensarem diferente de você?
4) É desnecessário e nada acrescenta ao debate? Ok, todo mundo acha que o que posta é super importante. Então: a postagem não traz nada de novo e serve apenas para mostrar que você conhece o assunto?

5) É vazio e serve apenas para você se sentir aquecido e querido através de “likes” dos seus amigos?
6) É regado por preconceitos de gênero, orientação sexual, cor de pele, origem social ou etnia?
7) Poderia ser dito de forma mais educada, sem xingamentos gratuitos, mesmo que outras pessoas estejam xingando gratuitamente no debate?
8) Você ficaria sem graça se, durante uma entrevista de emprego daqui a dez anos, o examinador te perguntasse sobre essa postagem, que vai ficar disponível no Google para sempre?
9) Se fosse você o alvo da postagem, sentiria-se injustiçado ou violentado?

10) Teria vergonha da repercussão de dizer isso para um auditório lotado com 500 pessoas desconhecidas ao vivo?
Se respondeu “sim” a qualquer uma dessas questões, pare e reflita se vale a pena mesmo publicar isso. Isso não é autocensura, mas sabedoria. Usar conscientemente as ferramentas de comunicação em massa da internet é a diferença entre ser uma pessoa que contribui para um mundo melhor ou apenas um estorvo gerador de dor.
http://www.pavablog.com/2016/02/27/dez-perguntas-antes-de-atacar-alguem-nas-redes-sociais/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Maiores acidentes nucleares da história

Conheça os principais desastres nucleares e suas consequências. Milhões foram expostos à radiação de Chernobyl.

A energia nuclear corresponde hoje a 17% da geração de energia elétrica mundial. Apesar de não gerar os gases do efeito estufa, o perigo se encontra nos resíduos de alta radioatividade e na possibilidade de acidente nas usinas, que podem ser devastadores. Confira uma lista com os principais casos de desastres da história:
Chernobyl (1986)
O maior desastre nuclear da história ocorreu em Chernobyl, na região da Ucrânia, em 26 de abril de 1986, quando um reator da usina apresentou problemas técnicos, liberando uma nuvem radioativa, com 70 toneladas de urânio e 900 de grafite, na atmosfera. O acidente é responsável pela morte de mais de 2,4 milhões de pessoas nas proximidades e atingiu o nível 7, o mais grave da Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES).

Após a explosão do reator, vários trabalhadores foram enviados ao local, para combater as chamas. Sem equipamento adequado, eles morreram em combate e ficaram conhecidos como “liquidadores”. A solução foi construir uma estrutura de concreto, aço e chumbo, para cobrir a área da explosão.
No entanto, a construção foi feita com urgência e apresenta fissuras, tanto que o local até hoje é nocivo, pela radiação. Para se ter uma idéia da magnitude do acidente, o volume de partículas radioativas em Chernobyl foi 400 vezes maior do que o emitido pela bomba atômica de Hiroshima, lançada no Japão, após a Segunda Guerra.
Chernobyl hoje. (Foto: Extra (Globo))Chernobyl hoje. (Foto: Jornal Extra)


Prypiat, cidade elaborada para ser moradia dos trabalhadores da usina, teve seus habitantes mortos ou evacuados. Animais, rios e florestas também foram contaminados e diversas anomalias genéticas se deram na região, que engloba antigos países do bloco soviético, como Bielorrúsia, Ucrânia e Rússia. Hoje, 26 anos após a catástrofe, foi iniciada a construção de uma nova estrutura, para reduzir a ameaça de radioatividade no local. Atualmente a cidade de Prypiat é desabitada.

Three Mile Island (1979)
A central nuclear de Three Mile Island foi cenário de um acidente que atingiu o nível 5 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, em 28 de março de 1979. Localizada próxima a Harrisburg, capital da Pensilvânia, a usina sofreu superaquecimento devido a um problema mecânico, mas não chegou a explodir, pois os técnicos optaram pela liberação de vapor e gases. 

Apesar de não haver casos de mortes em razão da radiação, cerca de 25 mil pessoas entraram em contato com os gases, que foram liberados para evitar a explosão. No mesmo ano, uma comissão presidencial e a Comissão Nuclear Reguladora chegaram a seguinte conclusão: “ou não haverá casos de câncer ou o número será tão pequeno que nunca será possível detectá-los.”
Kyshtym (Ozyorsk - 1957)
Criada em 1957, como fruto da corrida nuclear da União Soviética, a usina de Mayak sofreu uma falha no sistema de refrigeração do compartimento de armazenamento de resíduos nucleares. O erro causou uma explosão em um tanque com 80 toneladas de material radioativo.

A nuvem de gás contaminou a região em um raio de 800 km. Como a cidade de Ozyorsk, onde aconteceu o acidente, não estava no mapa soviético, o fato ficou marcado como “o desastre de Kyshtym”. Cerca de dez mil pessoas foram evacuadas, sem explicação do governo. Foram registradas pelo menos 200 mortes por causa da exposição à radiação.
Césio – 137 (1987)
O acidente radioativo de nível 5 segundo a INES aconteceu em Goiânia, em 1987, quando dois catadores de papel encontraram um aparelho de radioterapia e o levaram para um ferro-velho. Após desmontarem o aparelho, os homens encontraram uma cápsula de chumbo, com cloreto de césio em seu interior.

A coloração brilhante do cloreto de césio no escuro impressionou Devair Ferreira, o dono do ferro-velho, que levou o “pó branco” consigo e distribuiu o material para familiares e vizinhos. Após o contato com o césio, náuseas, vômitos e diarréia atacaram (a sobrinha de Devair foi a primeira a falecer, seis dias após ingerir o material). Ao todo, onze pessoas morreram e mais de 600 foram contaminadas. A exposição à radiação atingiu 100 mil pessoas.
O ferro-velho onde abriram a cápsula foi demolido, o comércio fechou e muitas pessoas se mudaram. As autoridades sanitárias construíram um depósito em Abadia de Goiânia, cidade próxima, para armazenar as mais de 13 mil toneladas de lixo atômico, resultantes do processo de descontaminação da região.
Tokaimura (1999)
A 100 km de Tóquio, a cidade sede da indústria nuclear japonesa foi palco de um acidente que expôs mais de 600 pessoas à alta radiação, em 1999. Funcionários de uma empresa de reprocessamento de urânio exageraram na dose do metal radioativo em um reator desativado há um ano, que sofreu uma reação descontrolada, vazando a radiação.

Seversk (1993)
A cidade de Seversk, na região da Sibéria, abriga reatores nucleares e indústrias químicas para a separação e processamento de urânio e plutônio. A União Soviética não permitia que a cidade aparecesse no mapa, fato que mudou em 1992, após um decreto de Boris Yeltsin. Logo após, em 1993, a usina Tomsk-7 sofreu um acidente, em que um tanque com substâncias radioativas explodiu. Uma nuvem radioativa se formou na região, que hoje é fechada e só pode ser visitada a convite. O número de vítimas é desconhecido.

Yucca Flat (1970)
Crateras em Yucca Flat (Foto: Wikimedia Commons)Crateras em Yucca Flat (Foto: Wikimedia Commons)
A região de intensos testes nucleares fica em Nevada, a 65 km de Las Vegas. Em dezembro de 1970, um dispositivo de alta potência foi detonado no subsolo, mas provocou rachaduras, que resultaram em detritos radioativos na atmosfera. Cerca de 86 trabalhadores foram expostos à radiação. Não se sabe o que ocorreu com os funcionários. Atualmente desativada, a região recebeu seu último teste em 1992.
Windscale (1957)
Durante o período que sucedeu a Segunda Guerra, a Inglaterra também buscava desenvolver armas nucleares. A pressa em fazer uma bomba atômica em Windscale levou ao incêndio no reator, vazando material radioativo para a atmosfera. Para manter uma boa imagem sobre seu programa nuclear, o governo do país tentou ocultar as negligências que levaram ao acidente, que – supostamente – ocasionou mais de duas centenas de casos de câncer entre as comunidades vizinhas.

Bohunice (1977)
O acidente na usina de Bohunice, na Tchecoslováquia de 1977 (hoje dividida em República Checa e a Eslováquia) ocorreu após uma mudança de combustível. Os absorventes de umidade que cobriam as barras de combustível não foram removidos da forma correta. Como conseqüência, o combustível sofreu superaquecimento, levando à corrosão do reator.

Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, não há estimativas adequadas sobre feridos ou mortos porque, na ocasião, o acidente teria sido encoberto pelo governo soviético. O que se sabe é que os gases radioativos se espalharam por toda a usina.
Fukushima (2011)
Localizada a cerca de 250 km ao norte de Tóquio, a usina nuclear Daiichi, em Fukushima, sofreu danos em três de seus seis reatores, em 11 de março de 2011, depois de um terremoto de 9 graus na escala Richter ter atingido o país. Autoridades japonesas afirmaram que os níveis de radiação liberada foram altos, quase preocupantes. O desastre foi classificado com grau 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES).

Após o ocorrido, cientistas japoneses pretendem realizar uma mini-fusão nuclear, a fim de entender melhor o acidente de 2011 e se preparar de forma adequada em caso de novas catástrofes.
http://educacao.globo.com/artigo/maiores-acidentes-nucleares-da-historia.html

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Chocolate, páscoa e trabalho infantil: Conheça as sete marcas de chocolate que utilizam trabalho escravo infantil

Pascoa Conhea as sete marcas de chocolate que utilizam trabalho escravo infantil

Crianças entre os 11 e os 16 anos (por vezes até mais novas) são fechadas em plantações isoladas, onde trabalham de 80 a 100 horas por semana. O documentário Slavery: A Global Investigation (Escravidão: Uma Investigação Global) entrevistou crianças que foram libertadas.


Em setembro de 2015, foi apresentada uma ação judicial contra a Mars, a Nestlé e a Hershey alegando que estas estavam a enganar os consumidores que "sem querer" estavam a financiar o negócio do trabalho escravo infantil do chocolate na África Ocidental.
Crianças entre os 11 e os 16 anos (por vezes até mais novas) são fechadas em plantações isoladas, onde trabalham de 80 a 100 horas por semana. O documentário Slavery: A Global Investigation (Escravidão: Uma Investigação Global) entrevistou crianças que foram libertadas, que contaram que frequentemente lhes davam murros e lhes batiam com cintos e chicotes"Os espancamentos eram uma parte da minha vida", contou Aly Diabate, uma destas crianças libertadas."Sempre que te carregavam com sacos [de grãos de cacau] e caías enquanto os transportavas, ninguém te ajudava. Em vez disso, batiam-te e batiam-te até que te levantasses de novo."Em 2001, a FDA queria aprovar uma legislação para a aplicação do selo “slave free” (sem trabalho escravo) nos rótulos das embalagens. Antes da legislação ser votada, a indústria do chocolate - incluindo a Nestlé, a Hershey e a Mars - usou o seu dinheiro para a parar, prometendo acabar com o trabalho escravo infantil das suas empresas até 2005. Este prazo tem sido repetidamente adiado, sendo de momento a meta até 2020. Enquanto isto, o número de crianças que trabalham na indústria do cacau aumentou 51% entre 2009 e 2014, segundo um relatório de julho de 2015 da Universidade Tulane.
Como uma das crianças libertadas disse: "Vocês desfrutam de algo que foi feito com o meu sofrimento. Trabalhei duro para eles, sem nenhum benefício. Estão a comer a minha carne."
As 7 marcas de chocolate que utilizam cacau proveniente de trabalho escravo infantil são:
  1. Hershey
  2. Mars
  3. Nestlé
  4. ADM Cocoa
  5. Godiva
  6. Fowler’s Chocolate
  7. Kraft
Assista ao documentário “O lado negro do chocolate” aqui.
http://camilavazvaz.jusbrasil.com.br/noticias/307331148/chocolate-pascoa-e-trabalho-infantil-conheca-as-sete-marcas-de-chocolate-que-utilizam-trabalho-escravo-infantil?utm_medium=facebook&utm_source=jusbrasil&utm_campaign=socialsharer&utm_content=noticias

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Entenda o que muda com o novo currículo do ensino público brasileiro

Seguindo determinação do PNE, governo apresenta proposta de lições essenciais aos quais todos os estudantes têm direito


Para definir os objetivos da aprendizagem na educação pública, o ministério da Educação apresentou na última semana a proposta preliminar para discussão da Base Nacional Comum Curricular de ensino. O documento vai reformular e determinar o currículo mínimo para todos os alunos das escolas de educação básica do Brasil.
Por isso, entre 25 de setembro e 15 de dezembro, o governo irá receber contribuições para este novo currículo, já disponível para consulta pública. A proposta final deverá ser entregue até abril ao Conselho Nacional de Educação.
A proposta foi desenvolvida por determinação do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas, diretrizes e estratégias para a educação brasileira. A ideia, segundo o secretário de Educação Básica do MEC, Manuel Palácios, é "que sejam especificados, por ano e por componente curricular, os objetivos de aprendizagem do governo federal”.
Na prática, a Base Nacional apresenta os conteúdos mínimos a serem vistos em sala de aula para as áreas de linguagem, matemática, ciências da natureza e ciências humanas em cada etapa escolar do estudante.
Segundo o documento preliminar, o currículo terá 60% de conteúdos comuns para a Educação Básica do ensino público e do privado. Os 40% restantes serão determinados regionalmente, considerando as escolhas de cada sistema educacional.
No entendimento de Palácios, o novo currículo vai se alinhar com avaliações nacionais, como a Prova Brasil e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O que é a Base Nacional Comum de ensino?
A Base Nacional Comum Curricular vai funcionar como uma cartilha para determinar o que todos os estudantes brasileiros têm direito e devem aprender durante o ensino público.
Como era antes?
Base Nacional Comum CurricularSegundo o Secretário de Educação Básica, Manuel Palácios, o Brasil não tinha uma norma curricular comum a todos os estados e muitos currículos só foram elaborados recentemente.
As mudanças vão valer para quem?
Após a entrega da proposta final, a base curricular vai determinar um currículo mínimo para todos os alunos das 190 mil escolas de educação básica do País, públicas e particulares.
Em que áreas do aprendizado ela será aplicada?
A Base Nacional Comum vai esclarecer quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas áreas da Matemática, das Linguagens e das Ciências da Natureza e Humanas.
Mas como ficam as diferenças regionais no ensino?
Apesar da proposta definir cerca de 60% do conteúdo escolar, os mais de 2 milhões de professores continuarão podendo escolher os melhores caminhos de como ensinar e, também, quais outros elementos precisam ser somados nesse processo de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos. Tudo isso respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos de onde estão.
Na prática, uma parte do currículo será comum a todas as escolas; outra, regionalizada, deve ser construída em diálogo com a primeira e de acordo não apenas com a cultura local, mas também com a realidade de cada escola.
Quem está participando da elaboração da proposta?
Na atual fase, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação conta com um Comitê de Assessores que trabalha na produção de uma proposta preliminar. Temos o apoio de uma comissão de 116 especialistas, de 35 universidades e professores da Educação Básica organizados em comissões por área/componente curricular/etapa da educação básica.
Quem pode contribuir?
Todos os brasileiros podem contribuir com o debate sobre a Base Nacional Comum. Isso pode ser feito por meio da plataforma digital criado pelo MEC.Confira aqui
http://www.brasil.gov.br/educacao/2015/09/entenda-o-que-muda-com-o-novo-curriculo-do-ensino-publico-brasileiro