Caravela portuguesa do século XVI. |
Os
recursos de higiene disponíveis não proporcionavam, ao contrário do que
acontece hoje no interior das modernas naves espaciais, a possibilidade
de se manter as naus limpas. Os porões eram infestados de ratos e
baratas, que se multiplicavam a cada dia, sendo esses os locais onde os
tripulantes faziam suas necessidades quando o enjoo marítimo dificultava
a subida ao convés. A comida ruim, às vezes até estragada, e a água
salobra eram racionadas. Padecia-se a bordo de uma moléstia muito comum
entre os marinheiros antigos: o escorbuto, causado pela carência de
vitamina C. A doença provocava enfraquecimento geral, hemorragias,
hálito fétido, inchaço, sangramento nas gengivas e finalmente o óbito.
A
única maneira de atenuar o cheiro reinante era desinfetar os cómodos à
base de vinagre, o que não eliminava as causas da imundície. Isso tudo
pode soar depreciativo, mas, pelo contrário, só serve para dignificar
ainda mais os admiráveis Jeitos dos navegadores." (www.revistadehistoria.com.br)
Acima um trecho do fime "1492: A Conquista do Paraíso".
A viagem de Cristóvão Colombo, que acreditava ser possível atingir "el
levante por el poniente", ou seja, o Oriente navegando para o Ocidente, é
o cenário épico desse filme de Ridley Scott. O fragmento nos apresenta algums ideias de como era desgastante o cotidiano a bordo das naus, marcado por motins da
tripulação e toda a incerteza que cercava uma expedição, daquela época,
quanto ao rumo e ao prosseguimento da viagem.
Para aprofundar no conhecimento:
Site com informações ricas sobre o contexto das grandes navegações e da chegada dos portugueses ao que viria a ser o Brasil:
Site com informações legais sobre meios de tranporte militares, no link abaixo você encontrará informações detalhades sobre as caravelas.
Fontes de pesquisa:
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/almanaque/o-lado-prosaico-das-grandes-navegacoes
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=298
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