Veja um exemplo deste estereótipo. |
Você sabia que os homens das cavernas não puxavam suas mulheres pelo cabelo? Há um mito a respeito disso muito popular na mídia, tanto em livros de ficção, desenhos animados, filmes, principalmente com tom de comédia. O "fato" seria o de que os homens da caverna bateriam na cabeça das mulheres da caverna com um tacape, para atordoá-la, quando queriam acasalar. Depois agarrariam a fêmea pelo cabelo e levariam-na arrastando até onde desejassem, como prova de masculinidade.
Mas isso não passa de mito, isso mesmo MITO criado pela ficção. Segundo alguns estudiosos, o mito surgiu no século 19 em livros de ficção sobre a vida dos homens pré-históricos, sendo que um exemplo desse gênero é o livro francês “Etudes antédeluviennes? avant les hommes Paris. L’Homme fósseis” por Boitard Pierre de 1861.
Na verdade pouco sabemos do comportamento dos homens pré-históricos. Sabemos que algumas espécies mais evoluídas usavam instrumentos porque encontramos os instrumentos. Sabemos que alguns viveram em cavernas e caçavam por suas pinturas deixadas nas rochas. Mas um comportamento deste tipo, como bater na fêmea e arrastá-la não só é estranho como absurdo. Não estou falando que deviam ser civilizados, tratar a fêmea com carinho, mas penso pelo ponto de vista da saúde mesmo, quem iria querer ferir a fêmea com que acasalará em seguida, podendo comprometer a saúde da prole, pois pancadas na cabeça poderiam causar sérios ferimentos, não tanto externos, mas sim internos? Enfim, não há muito sobre esse mito na internet a não ser a reprodução incansável dele, mas convenhamos que a mídia sempre acaba por estereotipar pessoas e animais.
Fonte:
http://www.ikessauro.com/2011/07/voce-sabia-que-os-homens-da-caverna-nao.html
Imagens:
http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/date/2010/10/14
http://omundodeanubis.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html
Assistam a nossa palestra no dia internacional da MULHER em 2020 e vejam as explicações sobre as charges encontradas no século XIX, o mais machista da história da humanidade.
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