Muito antes de a sociedade desenvolver métodos avançados de paquera, que culminaram no controverso “Esse cachorrinho tem telefone?”, homens e mulheres já encontravam maneiras de se “dar bem” por aí.
Uma prova disso é o “cartão da paquera”, nome que tem sido usado para identificar o bilhete encontrado no acervo bibliográfico que pertenceu ao gaúcho Othelo Rodrigues Rosa, jornalista, escritor, poeta e historiador, que nasceu em Montenegro em 1889 e morreu em Porto Alegre em 1956.
Rodrigues Rosa foi membro do Partido Republicano Rio-grandense e deputado estadual. Foi também o primeiro secretário de Educação do RS, no governo Flores da Cunha.
Por ti minha alma sofre, e feliz seria se V. Ex. acceitasse os meus protestos de amor |
Seus pertences foram doados pela Assembleia Legislativa ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, onde a funcionária Márcia Piva Radtke encontrou o cartão dentro de um dos livros que compõem o acervo. A obras são tão ecléticas que vão de títulos de Eça de Queirós até produções controversas como A vida sexual dos macacos
Acredita-se que o “galanteio” encontrado seja obra de algum “profissional” do fazer a corte às damas da época.
Pelo que parece, no passado, o dono do cartão de fato se deu bem, uma vez que é possível observar uma discreta marca no canto inferior direito do cartão.
E você, o que acha do método? Lembre-se que, “devolvendo o cartão intacto, dará uma esperança”.
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