A nobre húngara torturou e matou pelo menos 650 serviçais. E bebia o sangue deles para se sentir jovem
Na infância, Elizabeth Báthory presenciou um evento marcante. Um cigano convidado a ir ao castelo entreter a realeza foi preso ao tentar vender o filho. Elizabeth se escondeu para testemunhar o castigo. Viu um cavalo com ventre aberto. Os soldados, então, colocaram o prisioneiro vivo dentro da barriga e costuraram o animal. O homem ficou lá até morrer de inanição.
Nascida em 1560, Elizabeth era condessa, filha de uma das famílias mais poderosas da Transilvânia – na atual Romênia. Aos 15 anos, casou-se com Ferenc Nadasdy, um guerreiro conhecido por torturar serviçais, e tomou gosto pela coisa. Quando ele viajava, ela fazia o que bem entendia com os empregados. Espancava, ateava fogo, enfiava agulhas sob as unhas e mandava matar. Adorava besuntar prisioneiros de mel e amarrá-los perto de colmeias.
A fama de vampira surgiu porque Elizabeth passou a prender virgens de seios grandes e cortar suas veias para verter o sangue numa banheira, na qual se banhava na esperança de rejuvenescer. Matou mais de 650 pessoas, segundo um caderninho onde a própria condessa anotava os nomes das vítimas. Seu castelo ficou conhecido como o “Castelo dos Vampiros”, e ela, como a “Condessa Sangrenta”.
A coisa só saiu do controle quando ela passou a torturar e matar garotas ricas das redondezas. Aí, a nobreza não perdoou: Elizabeth foi sentenciada, aos 51 anos, à prisão perpétua no seu próprio castelo. Morreu três anos depois.
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