sexta-feira, 30 de maio de 2014

Conheça as principais famílias de bandeiras do mundo

Cada país faz da bandeira sua imagem e semelhança. Mas que imagem é essa? Descubra as principais famílias de bandeiras do mundo e saiba o que elas têm a dizer.

FAMÍLIA DA CRUZ - Dinamarca, Dominica, Islândia, Rep. Dominicana, Suécia e Martinica
                     Islândia                                  Rep. Dominicana                               Dinamarca
A bandeira da Dinamarca, conhecida como Dannebrog, é considerada a mais antiga do mundo em uso contínuo. Os dinamarqueses também foram os primeiros a posicionar a cruz mais à esquerda, dando origem à subfamília das cruzes escandinavas. A lenda conta que o Dannebrog caiu do céu durante uma batalha na Estônia, em 1219. Mais provável mesmo é ser uma evolução de um antigo estandarte religioso-militar em que a cruz, logicamente, simboliza a fé cristã. Uma de suas primeiras aparições em bandeiras modernas foi na que representava o reino de Jerusalém, no século 12, época das cruzadas.
Outros países: Noruega, Finlândia, Suíça, República da Geórgia e Tonga.

PAN-ÁRABES - Sudão, Kuwait, Jordânia, Iraque, Argélia e Egito
                   Sudão                                            Kuwait                                            Jordânia
A bandeira da Revolta Árabe, movimento independentista da década de 1910, serve de base para os países da região. As cores, símbolo do pan-arabismo, representam antigas dinastias muçulmanas. Branco para a dos omíadas, preto dos abássidas, vermelho dos hashemitas e verde dos fatímidas. O verde também é associado ao Islã - daí sua presença nas bandeiras de nações muçulmanas.
Outros países: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Omã e Síria.

PAN-AFRICANAS - Etiópia, Togo, Gana, Guiné, Burkina-Faso e Congo
                     Etiópia                                           Gana                                               Togo
A bandeira da Etiópia, mais antigo Estado independente da África, serviu de inspiração para vários países da região (o brasão azul foi introduzido apenas em 1996). Gana, por exemplo, adotou as mesmas cores e ainda adicionou o preto, homenagem ao primeiro movimento de unificação negra, iniciado em 1914 pelo jamaicano Marcus Garvey. Garvey serviu também de inspiração para a presença das estrelas África afora: o símbolo estava na bandeira da Black Star Line, a empresa de navegação fundada por ele para transportar negros de volta para o continente africano.
Outros países: Benin, Cabo Verde, Mali, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Senegal e Zimbábue.

CORES NACIONAIS - Alemanha, Ucrânia, Hungria, Áustria, Espanha e Luxemburgo
                     Espanha                                       Alemanha                                        Ucrânia
Aqui não tem losango ou design moderno. País com tradição usa as cores dispostas em duas ou 3 faixas. E não mais. Há motivo para isso: as bandeiras são traduções simplificadas dos centenários brasões nacionais. A espanhola, por exemplo, é herança dos mais antigos reinos ibéricos: vermelho de León e vermelho e amarelo de Castilla, Aragón e Navarra. O azul e o amarelo da Ucrânia vieram do brasão da cidade de Lviv, extremo oeste do país. Posteriormente, foi atribuído um simbolismo mais poético: azul para os céus do país e amarelo para os campos de trigo. As cores da Alemanha são as mesmas do brasão do Sacro Império Romano-Germânico.
Outros países: Polônia, Romênia e Mônaco.

ESTRELAS E LISTRAS - EUA, Chile, Uruguai, Malásia, Grécia e Libéria
              Estados Unidos                                     Chile                                            Malásia
Stars and Stripes ("estrelas e listras") é o apelido da bandeira dos EUA. As 13 listras representam as colônias que deram origem ao país. As estrelas, os estados que formam a União. O desenho americano se espalhou pelo mundo feito fábrica da Coca-Cola e serviu de inspiração para que muitos países independentes no século 19 manifestassem sua adesão aos ideais republicanos de liberdade e democracia - caso do Chile e do Uruguai.
Outros países: Cuba e Porto Rico.

TRICOLOR DE GRAN COLOMBIA - Colômbia, Venezuela e Equador
                  Colômbia                                      Venezuela                                       Equador
A Gran Colombia existiu de 1822 a 1830, reunindo as atuais Colômbia, Venezuela e Equador sob esse tricolor horizontal. Originalmente, é a bandeira independentista venezuelana: o amarelo simboliza a América dourada, separada, pelo azul do Atlântico, da metrópole, a Espanha vermelho-sangue. Quando a união se desfez, em 1830, cada país atribuiu novos significados às cores.

AZUL-BLANCO-AZUL - Honduras, El Salvador e Nicaraguá
               Honduras                                        El Salvador                                      Nicarágua
Inspirado na bandeira argentina, o padrão foi adotado em 1823 pelas Províncias Unidas del Centro de América, que compreendiam Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica. Em 1838, a federação se dissolveu e cada país inventou um significado próprio ao modelo - em Honduras, por exemplo, o azul é pela fraternidade e o branco, pela paz. As estrelas relembram as antigas Províncias Unidas.

MATEMÁTICA À MODA BRITÂNICA - Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e Reino Unido
                 Inglaterra                                    Escócia                                         Irlanda do Norte    
O Union Jack representa o Reino Unido, que compreende Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte. A imagem é o resultado da sobreposição das bandeiras da Inglaterra (cruz de são Jorge), Escócia (cruz de santo André) e Irlanda do Norte (cruz de são Patrício).
           Reino Unido

O CLONE - Cuba e Porto Rico
                     Cuba                                           Porto Rico
Em La Estrella Solitária, a bandeira cubana , a estrela ilumina o caminho rumo à liberdade e o triângulo é um símbolo maçônico de liberdade, igualdade e fraternidade. Os vizinhos de Porto Rico gostaram da simbologia e dos ideais cubanos. E daí tiraram inspiração para sua La Monoestrellada.

A OUTRA FACE - Paraguai
O Paraguai tem a única bandeira dupla face do mundo. À frente, o escudo nacional e a inscrição "República do Paraguai". No verso, o selo do Tesouro e o lema "Paz e Justiça". As faixas têm as cores da República.

MEU QUERIDO BRASIL - Brasil
O amarelo é do ouro, o verde é das matas... esqueça esse papo. Nossa atual bandeira foi adaptada do estandarte do Império. O verde vem da casa real de Bragança, de dom Pedro 1º, e o amarelo, dos Habsburgos, da imperatriz Leopoldina. Só adicionou-se a imagem da abóbada celeste na noite da Proclamação da República (nosso lábaro estrelado, manja?).

Fonte:http://super.abril.com.br/historia/bandeira-paises-446433.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Tecnologia 3D aplicada a quadro de 1896 faz com que você se sinta dentro da obra

Acima, reprodução do quadro original intitulado Budavár visszavétele, de 1896.
Reinventar obras consagradas é uma prática bastante comum hoje em dia. Mesmo assim, a criatividade dos artistas contemporâneos continua nos surpreendendo. O húngaro Ekho Grafikáifez o uso da tecnologia para aplicar o 3D em um quadro do seu conterrâneo, o pintor Gyula Benczúr. Conhecendo ou não a obra, o nosso conselho é o mesmo: coloque o vídeo em tela cheia e aproveite. 


Fonte:http://somentecoisaslegais.com.br/tecnologia/obra-de-arte-e-recriada-com-efeito-3d

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Como surgiu o salto alto?

Luís XIV
Rei da França e Navarra
Conde da Provença, Forcalquier e Terras Adjacentes
Delfim de Vienne, Conde de Valence e Die
Apesar de não haver indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi amplamente utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luís XIV (1643-1715), da França, que abusava do luxo, das perucas e dos sapatos de salto. Dizem as más línguas (e os registros históricos) que Luís XIV não passava de 1,60 metro, por isso adorava sapatos que pudessem aumentar sua estatura.
Apesar disso, o salto ficou realmente conhecido no reinado seguinte. Luís XV não só levou a fama, como também virou nome de um tipo de salto, largo na ponta e na base e afinado no meio. “O salto era peça exclusiva do vestuário masculino e apenas na corte de Luís XV passou a ser utilizado por mulheres”, diz João Braga, coordenador do curso de história da moda do Senac, em São Paulo.
Hoje em dia, em vez de representar a nobreza, os saltos remetem à sensualidade da mulher, ressaltando seios, pernas e quadris. “Estudos indicam que o salto alto é o elemento que mais desperta a libido e o fetiche nos homens, seguido pelas meias finas”, diz o professor.
Charge anônima. BURKE, P.
A fabricação do rei. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.

Você sabia que...
• O talon rouge (salto vermelho) era de uso exclusivo dos nobres. Um detalhe: apenas os saltos eram vermelhos, o restante do calçado podia ser de outra cor. O vermelho também era utilizado para representar poder e nobreza.
• Apesar de o salto alto “moderno” ter surgido apenas no século 17, açougueiros egípcios já utilizavam plataformas para manter os pés longe da sujeira. A mesma tática foi usada pelos europeus no período anterior ao salto. As chamadas chapans chegavam a medir 60 centímetros. “Naquela época as ruas eram imundas, e os ricos utilizavam as chapans para proteger os pés e sapatos”, afirma o professor João Braga.

http://rachacuca.com.br/educacao/vestibular/enem/2012/primeiro-dia/7/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_XIV_de_Fran%C3%A7a

terça-feira, 27 de maio de 2014

Qual a origem dos símbolos do casamento?

Hábitos medievais são copiados até hoje pelos noivos

Lívia Lombardo | 29/04/2013 12h18
Quando Kate Middleton entrou na abadia de Westminster, em Londres, em 2011, para encontrar o príncipe William no altar, ela começou a influenciar a escolha de milhares de noivas mundo afora. Foi o que aconteceu nas décadas seguintes ao casamento da rainha Vitória, em 1840, que eternizou o vestido branco e o véu. No entanto, grande parte dos hábitos ligados às bodas vem de muito antes, da Antiguidade e da Idade Média, e é copiada por casais até hoje, independentemente da religião que praticam. Claro que um monte de coisa mudou. Até o século 12, uma simples troca de beijo em público e o anúncio da decisão de união já bastavam para legitimar um matrimônio. Foi só em meados do século 13 que a Igreja incluiu o casamento na sua lista de sacramentos sagrados. Atualmente, mesmo nas cerimônias mais inovadoras, ritos tradicionais continuam na festa, ainda que a sua origem já tenha se diluído com o passar de tantos séculos.


O grande dia

Entenda o porquê de tanta tradição

A ALIANÇA

O círculo sem começo e fim, que representa a eternidade do amor, ganhou força a partir do século 13. A escolha do dedo anelar esquerdo vem da crença de que, nesse dedo, passa uma veia ligada diretamente ao coração. Na Segunda Guerra, os soldados passaram a usá-la para terem uma lembrança das esposas.

O ARROZ

Durante muito tempo, o único objetivo do casamento era gerar herdeiros, o que dava força a costumes em prol da fertilidade. Foi assim que surgiu o ato de jogar arroz, tido pelos orientais como um símbolo de fertilidade há mais de 2 mil anos.

DAMAS DE HONRA

Na Antiguidade, as mulheres se casavam ainda crianças e precisavam de ajuda na hora de se arrumar. Foi por isso que surgiram as damas de honra, que eram da família da noiva. No século 19, elas viraram sinal da elegância de uma cerimônia.

O BUQUÊ

Na Idade Média, era comum a noiva, ao lado de uma comitiva, fazer a pé o trajeto até a igreja. No caminho, ela recebia flores, ervas e temperos e os juntava nas mãos. No século 14, nasceu o hábito de jogar o buquê para as convidadas, uma forma de retribuir toda a sorte desejada aos noivos.

A TRILHA SONORA

A Marcha Nupcial foi composta por Felix Mendelssohn em 1842. Em janeiro de 1858, ela foi tocada no casamento da princesa Vitória com o príncipe Frederick William, da Prússia, e virou tradição. A trilha foi escolhida por influência da mãe da noiva, a rainha Vitória.

O VESTIDO E O VÉU

A suntuosidade do casamento da rainha Vitória fez do branco a cor oficial dos vestidos e véus. Antes de 1840, as noivas usavam qualquer tom, até vermelho e preto. Mas o burburinho na entrada da inglesa na capela do Palácio de St. James é algo desejado pelas noivas até hoje.

DO LADO ESQUERDO

A tradição de a noiva ficar sempre do lado esquerdo do homem no altar também é medieval e está relacionada a questões de segurança e proteção. Com ela nessa posição, o lado direito do noivo ficava livre para que ele pudesse puxar a espada e lutar contra quem tentasse roubar a sua mulher.




A evolução do vestido de noiva

Da túnica às pernas de fora

Na Roma antiga

As noivas ganham uma roupa especial para o dia do casamento. Normalmente, o figurino inclui uma túnica branca e um véu de linho muito fino, conhecido como flammeum.

No início da Idade Média

O vestido de noiva, bastante bordado, surge com o objetivo de exibir a riqueza da família. O vermelho é comum por representar a capacidade de gerar sangue novo.

Na alta Idade Média

O verde vira moda entre as noivas da burguesia, que o usam em busca de fertilidade. Elas também costumam desfilar com o ventre saliente para exibir possibilidade de procriação.

No início do Renascimento

A peça se torna mais suntuosa, com muito veludo e brocado. As cores do brasão da família do noivo são as preferidas para os vestidos. A tiara é um acessório obrigatório.

No fim do Renascimento

O preto é estabelecido como a cor mais adequada para as cerimônias religiosas, inclusive o casamento. Nesse mesmo período, surgem as primeiras peças brancas, consideradas mais elegantes.

No período rococó

Ganham destaque os vestidos com tecidos brilhantes, bordados com pedrarias e babados de renda. Tons pastel, como o lilás, o pêssego e o verde, são as cores preferidas.

Era vitoriana

Quatorze anos após o casamento da rainha Vitória, que contraria a tradição ao vestir branco, o papa Pio IX decreta que todas as noivas devem usar trajes claríssimos para demonstrar a castidade.

Século 20

Eles continuam sendo brancos, mas os modelos ganham flexibilidade total. As tendências da moda dão o caminho e vale tudo - até vestido curtinho.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Medo - Pavor sem limites


Sonhar com Medo

Ele salvou a humanidade de predadores e de riscos desnecessários. Mas, quando deixa de ser uma ferramenta de sobrevivência, surgem as crises de pânico e as fobias. E a rotina normal fica impossível

Experimente sair de casa sem medo. Deixe a carteira e o celular bem à mostra, atravesse a rua sem olhar para os lados, não dê a mínima para aquele buraco na calçada. Em menos de 10 minutos, estará mais pobre - e numa cama de hospital. Melhor ser mais cuidadoso, certo? Pois o medo é uma ferramenta evolutiva fundamental para a sobrevivência como espécie. 


"Quando ficamos assustados, o cérebro recebe uma grande descarga de adrenalina, que barra funções menos importantes e prioriza os mecanismos necessários para escapar da ameaça. Hoje é um assaltante, no passado era qualquer animal que quisesse nos devorar", diz o neurocietista Joseph LeDoux, diretor do Centro da Neurociência do Medo e da Ansiedade, de Nova York. 



Se um carro passar perigosamente perto de você na rua, você dificilmente vai reparar em seu modelo ou cor. O corpo se mobilizará totalmente nas ações necessárias para não ser atropelado. Isso porque situações de risco disparam um circuito neural mais curto: o estímulo vai direto do tálamo (o "radar" que colhe informações ao nosso redor) para a amígdala (que reconhece o perigo e alerta o corpo), sem passar pelo córtex, responsável pelo raciocínio. Com isso, a transmissão de informações que normalmente demora 0,3 segundo passa a acontecer em 12 milésimos de segundo, um intervalo imperceptível para o humano. 



Agora, quando o susto passa, o organismo precisa se reequilibrar. Esse é um processo desgastante, que não deveria se repetir com frequência, à custa de causar danos ao organismo e à saúde mental. Mais do que isso: quando o medo deixa de aparecer apenas em situações de risco, ele se transforma em uma doença que ameaça a própria rotina. 



"É difícil marcar o limite entre saúde e doença em casos de medo exagerado. O critério mais adotado é também o mais simples possível: quando se deixa de ser um bom estudante, trabalhador, cônjuge ou filho porque se está paralisado pelo pânico ou muito debilitado fisicamente", diz Martin Antony, professor da Universidade Ryerson. O passo seguinte é identificar o problema específico. Os medos exagerados se dividem em vários grupos. Comecemos pela ansiedade.


Vários níveis 
A ansiedade é uma apreensão normal diante de situações desconfortáveis. É como uma criança se sente quando começa a dormir sozinha no próprio quarto. Com o tempo, ela acaba se acostumando ao novo ambiente e a ficar no escuro só. Quando essa normalização não acontece, estamos diante de um transtorno ansioso, caracterizado pela insônia, dificuldade para se concentrar, irritabilidade e batimentos cardíacos levemente acelerados. "Entre os transtornos ligados ao medo, em geral a ansiedade é o mais comum", afirma o professor Antony. É também a mais longa - ela pode durar meses. Mas a situação fica muito mais grave no transtorno do pânico - a popular "síndrome de pânico". 


De repente, a pessoa fica sem ar. O coração dispara e surgem tremores, tonturas, muito suor, náusea e desarranjos gastrointestinais. E tudo isso sem motivo aparente. Ainda que sejam bem mais curtos (em geral duram de 5 a 10 minutos), esses problemas são muito mais intensos que a ansiedade. É comum o paciente ir a um pronto-socorro achando que está sofrendo um ataque cardíaco. Enquanto a suspeita não é descartada e os médicos realizam testes, a ansiedade só aumenta. Mesmo quando o pior já passou, o medo intenso de o problema se repetir se instala com toda força. "A pessoa demora para procurar ajuda, com medo do estigma que ronda as doenças mentais. Isso só agrava o problema", afirma LeDoux. 



Esse transtorno costuma se manifestar entre o fim da adolescência e os 30 anos e é especialmente comum em quem tem traumas na infância. Mulheres sofrem duas vezes mais. Por quê? Cientistas ainda não têm certeza. Avaliam que a taxa de depressão maior em mulheres, as mudanças hormonais e abuso sexual na infância aumentem o risco. 



Os ataques de pânico são bem diferentes das crises de ansiedade, mas estão diretamente ligados a outro tipo de transtorno relacionado ao medo: as fobias. Muitas delas surgem do pavor de sofrer novos ataques de pânico. "Quem já foi vítima do problema em lugares públicos, por exemplo, pode desenvolver agorafobia, o medo patológico de sair em locais abertos com muitas pessoas", afirma LeDoux. Assim surgem fobias graves, como medo de voar, comer ou falar em público e ficar em lugares altos ou fechados.


Tratamentos 
Medos patológicos não têm cura, mas são controláveis. Alguns medicamentos recentes são comprovadamente eficazes, como a imipramina e a clomipramina, contra a síndrome do pânico. Outros dois produtos químicos, a sertralina e a paroxetina, atuam na recomposição da serotonina, um dos neurotransmissores ligados ao humor. Para os transtornos de ansiedade social, a fenelzina funciona. Já os benzodiazepínicos são usados há 3 décadas, mas causam dependência. 


Os medos exagerados podem ser resultados de dois fatores - desequilíbrios químicos, tratados com remédios, e situações traumáticas do passado, como acidentes graves ou a perda dos pais. E aí a recomendação é a terapia. 



A mais comum consiste em encarar de frente a fonte do medo: pessoas que ficam apavoradas na hora de falar em público, por exemplo, são estimuladas a praticar em família ou com amigos próximos. Quem se apavora em lugares públicos sai ao lado do terapeuta e de pessoas confiá-veis para passeios cada vez mais longos e em ambientes mais movimentados. "É importante que o paciente se acostume com as situações que lhe causam medo, seja observando ratos em gaiolas, seja comendo diante de estranhos no shopping. Ao incorporar o motivo que desencadeia ansiedade à rotina, a pessoa consegue controlá-lo melhor", afirma Antony. 



Um tipo inusitado de terapia contra a síndrome do pânico segue o mesmo raciocínio: o paciente é submetido a um ataque em ambiente controlado, dentro de um laboratório. Para isso, é colocado em uma sala fechada, muito quente. Sua cadeira é girada rapidamente. Depois, ele é orientado a segurar a respiração e, na sequência, correr em círculos. O ciclo é repetido de 3 a 5 vezes por dia, até que o paciente não se sinta mais tão angustiado com os sintomas replicados. 



Também existem formas de prevenção. As mais simples são evitar substâncias estimulantes - por exemplo, a cafeína, a nicotina e o álcool. Entre as vítimas do problema nos EUA, apenas 30% bebem com regularidade, contra 61% da média da população daquele país.



Como funciona o susto 
Você está limpando sua coleção de CDs, e eis que uma aranha pernuda surge da poeira. Imediatamente você dá um pulo de medo. O coração dispara, e o suor já brota frio. Depois, você vê que a situação não é perigosa assim e pensa em como se livrar do bicho. Primeiro, o reflexo; depois, o raciocínio. Eis a dupla via do medo no cérebro humano. 



1. Assim que seus olhos captam a imagem da aranha, ele envia estímulo visual dado ao tálamo. 



2. O tálamo, que centraliza e redistribui os estímulos no cérebro, não tem certeza se a imagem representa perigo. Então, só para garantir, envia-o ao mesmo tempo à amígdala e ao hipocampo.


CIRCUITO COMPLETO 


3B. O córtex visual interpreta significados do estímulo, mas passa o bastão para o hipocampo para chegar a uma decisão. 



4B. O hipocampo compara o estímulo com experiências anteriores e informações do ambiente. Conclui que o bicho está longe e que basta um chinelo para matá-lo. 



5B. O hipocampo diz então à amígdala que não há perigo. 



6B. A amígdala manda o hipotálamo acalmar o seu corpo.


ATALHO 


3A. A amígdala, responsável por reações emocionais, acredita que essa pode ser uma situação de risco e manda o hipotálamo agir. 



4A. O hipotálamo, que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino, vai desencadear no corpo respostas de "luta ou fuga" para você se safar do perigo: 



• A pressão arterial e os batimentos cardíacos aumentam. 



• As pupilas se dilatam. 



• As artérias da pele se contraem para mandar sangue aos músculos. Daí a razão para sentirmos calafrio. 



• Os músculos ficam duros. 



• Os sistemas digestivo e imunológico são desligados para guardar energia. 



• O cérebro só se concentra em uma coisa: a ameaça.



Para saber mais 
Transtorno de Pânico
Flavio Kapczinski, Artmed, 2003. 

Síndrome do Pânico
Sofia Bauer, Caminhos, 2005. 

Fonte:http://super.abril.com.br/ciencia/medo-pavor-limites-685393.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

sábado, 24 de maio de 2014

Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View

 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street ViewEstação Balham – London
As montagens são do jornal The Guardian e mostram o contraste de cenários de guerra como a Marcha nazista em Paris, a devastação e cura de Hiroshima, os destroços da estação Balham em Londres e varias outras cidades afetadas de alguma forma pela guerra.
 Confira as imagens na sequencia:
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Avenue Foch – Paris
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Estação Balham – London
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Champs-Elysées – Paris
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Hiroshima – Japão
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Champs-Elysées – Paris
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street ViewNew Westminster – Canadá
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street ViewSan Antonio – Texas
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Varsóvia – Polônia
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Unter-den-Linden – Berlim
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Times Square – Nova York
 Fotos da Segunda Guerra mundial sobrepondo imagens do Google Street View Portão de Brandemburgo – Berlim
Fonte:http://www.sedentario.org/imagens/fotos-da-segunda-guerra-mundial-sobrepondo-imagens-do-google-street-view-74732

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

Quando olhamos paisagens em cartões postais, ou até mesmo em fotos na internet, desejamos na hora conhecer o lugar para apreciar a mesma beleza ao vivo. Porém, em muitos casos, ao chegar nesses lugares, nos deparamos com uma imagem diferente da transmitida pela fotografia.
Quer um bom exemplo? Então veja esses 15 lugares e monumentos que separamos, com um ângulo um pouco diferente do que normalmente é mostrado.

1 – Pirâmides de Gizé

120 650x432 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
219 650x487 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

2 – Stonehenge

318 650x431 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
418 650x650 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

3 – Templo da Sagrada Familia

715 650x891 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
813 650x487 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

4 - Taj Mahal

517 650x433 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
615 650x406 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

5 – Portão de Brandemburgo

913 650x517 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
104 650x435 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

6 – As Cataratas do Niágara

1110 650x433 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
123 650x433 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

7 – Acrópole de Atenas

133 650x517 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
143 650x433 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

8 - Monte Rushmore

153 650x533 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
163 650x418 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

9 – A Cidade Proibida

173 650x433 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
183 650x433 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

10 – Hollywood

193 650x428 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
203 650x431 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

11 – Santorini

2110 650x406 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
223 650x432 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

12. Mona Lisa

233 650x461 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
243 650x576 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

13 – Centra Park, Nova York

253 650x511 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
263 650x1376 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

14 – O Arco do Triunfo

273 650x438 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
283 650x451 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos

15 – A pequena Sereia

293 650x650 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
303 650x360 A realidade e o entorno de 15 lugares e monumentos famosos
Fonte:http://uhull.virgula.uol.com.br/03/20/a-realidade-e-o-entorno-de-15-lugares-e-monumentos-famosos/