O Muro de Berlim era um muro único
Na verdade eram dois muros, separados por cerca de 150 metros ocupados pela “faixa da morte”, repleta cães, torres de vigilância e guardas armados com ordens para atirar. Uma barreira de 150 quilômetros e outra com mais de 1.350 quilômetros separavam a Alemanha Ocidental, capitalista, da Alemanha Oriental, alinhada com o comunismo.
A construção do Muro foi uma manobra soviética na Guerra Fria
O líder alemão Walter Ulbricht propôs que a fronteira de Berlim fosse fechada, mas os soviéticos alegaram que a manobra os faria parecer brutais aos olhos do mundo. Foram necessários oito anos de pressão (e a criação de um grupo que trabalhou secretamente no projeto) até que o líder soviético Nikita Kruschev aprovasse a ideia no verão de 1961.
Reagan derrubou o muro
O Partido Comunista planejava facilitar os vistos para alemães orientais, mas num descuido, Gunter Schabowski, membro do partido, afirmou que as medidas entrariam em vigor imediatamente, o que levou a uma alta concentração de pessoas no muro. Os guardas se viram obrigados a liberarem a passagem, e a fronteira nunca mais foi totalmente recuperada.
O muro caiu em 9 de novembro de 1989
É verdade que naquela noite vários pedaços do muro foram removidos com maretas e cinzéis. Mas a maior parte da barreira ficou de pé. A demolição oficial começou no verão de 1990, e durou quase quatro anos. Na verdade, até hoje quase um quilômetro de sobras do muro não foi retirado, embora a maior parte da barreira esteja exposta nos Estados Unidos.
Os alemães comemoram a queda do muro muito mais que o resto do mundo
Além do muro ser associado a um período em que alemães atiravam contra seu próprio povo, e à desigualdade nos dois lados do país, o 9 de novembro também é a data da “Noite dos Cristais”, quando, em 1938, os nazistas atacaram lares, sinagogas e estabelecimentos judaicos, dando início ao período mais sombrio da História alemã.
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